Casarão
Olho- d´água dos Azevedo, antiga fazenda localizada no norte do Piauí município de Miguel Alves-PI, a 147 km da Capital. Data Tamanduá.
Sua imensa extensão territorial, medindo 6.600 hectares aproximadamente, circula todo perímetro daquela velha fazenda.
O recurso econômico que mantém a produção constante do citado recanto se distribui em: babaçu, tucum, jaborandi, milho, arroz, feijão, mandioca, cera de carnaúba, algodão, mamona, cana – de – açúcar e a grande quantidade de madeira de lei que se espalha por toda sua extensão , incluindo ainda dentro da gleba matas virgens que não chegaram a ser exploradas pelo homem, por se encontrar grande parte de madeira de lei conservada por seus proprietários, não querendo devastar por enquanto esta espécie de produção.
Sua principal renda mensal, o babaçu, se estende por toda dimensão territorial. Espécies de madeira de lei pau-d'arco, taipoca , caripina , aroeira, cedro. em grande parte, sapucarana , umburana ,unha- de- gato e outras. As serras verdes que emolduram a fazenda , o babaçual que se descortina mata a fora as carnaúbas se evidenciando nas margens das estradas , ventos que assoviam murmurando segredo, o sol forte que resseca os matagais, o riacho perene sua nascente dentro do buritizal, razão por que sua corrente d'água é multicolor, limpa , ora escura , variando os matizes do amarelo e alaranjado, tudo constitui beleza.
Em época de floração do ipê é importante ver o enfeite das matas com a coloração lilás e amarelo, dando uma conotação diferente e bela ao lugar.
As ladeiras dos arredores são cortadas por punho de caboclo com a remuneração e determinação de meu pai, sem o auxílio de pessoal técnico para orientá-lo.
Os sítios Capoeiras, Minador Anajazinho , Jaborandi e o que circula nossa casa foram construídos por meus pais, que adoravam plantar , sitiar, era um trabalho de imenso interesse e realização dos dois. Nos sítios há tipos variados de frutas como caju , manga de diversas espécies, banana, coco da praia, ata, açaí, jaca, jenipapo. guabiraba . abacaxi , pequi, mamão, tamarinho, pitomba, seriguela, cajá – Embu e comum, goiaba, buriti e cítricas em geral.
A fazenda é muito acidentada por todos os lados ladeiras morros e boqueirões, mais um lugar pantanoso, coincidindo a maioria de sua extensão ser repleta de babaçual, razão por que se conserva a umidade constante quase em sua totalidade.
No cume do monte se encontra o Casarão, construindo sobre um morro cortado pela escravatura, e na subida há crateras formadas pela erosão. Seu estilo nem gótico , nem jônico , nem barroco, nem colonial, é indefinido sem nenhuma influência da atualidade, rústico em todo seu aspecto, retrata as torturas da escravidão. Desconhecida a data da sua construção. Teto em carnaúbas roliças e ripas de madeiras com a dimensão de 6 centímetros, material conduzido em ombro de escravos, indo recebê-los no Maranhão. A confecção de telhas, adobes e alvenarias foi realizada na feitoria do próprio dono , em frente ao local, nas margens do riacho. Lá os negros especializados em trabalho de olaria faziam o material para a edificação. A parede do fundo e a lateral esquerda são feitas de pedras feito face, ou pedras aparelhadas sem auxílio de cimento que na época não havia, pois a massa que as ligava recebia um preparo suficiente para o reajuste das mesmas, formada por óleo de mamona e barro amassado por pés de escravos. A referida parede do fundo mede 6 metros de altura por 18 de largar, o Casarão tem 25 metros de comprimento. A parede lateral direita é feita de adobes confeccionados de pinçara e barro com óleo de mamona para dar forte consistência na massa do material da obra imensa.
Esta fortaleza gigantesca foi construída para resistir aos piquetes constantes naqueles tempos que já vão longe. AS balas não conseguiam ultrapassar a parede, voltando para onde vinham os ataques , protegendo, desta maneira, seus moradores.
As calçadas circulando o Casarão eram de pedras feito face e em desalinho, mas tio José reconstruiu revestido-as de massa de cimento para melhor proteção e segurança . As paredes lateral direita e de as destros, que fazem a divisão das dependências, são todas de adobes. Os peitoris têm 40 n de largura, aproximadamente. Suas escadas em número de três, estão assim localizadas: a escada da frente tem doze degraus, localiza-se do terreiro para o andar térreo ou varanda de baixo, como é chamada , larga e espaçosa ,seus degraus possuem 50 centímetros de altura por 2 metros de cumprimento, toda revestida de cimento. A segunda, de madeira tosca e empinada , fica na mesma direção desta, liga o corrimão que acompanha todo o seu tamanho ainda se encontra firme e sem perigo de desequilíbrio, apesar dos anos. A terceira do lado direito do Casarão , a mais perpendicular, possui treze degraus e liga o o terceiro de lado a imensa varanda da direita do primeiro andar. O andar de térreo é um grande alpendre, correspondendo a frente do casarão,cercado paredes grades de madeira na altura de 1 metro . Piso rústico, barro socado desajeitado, a cozinha também, mais tem que ficar assim mesmo para conservação de estrutura antiga da obra. O muro velho que liga a esquerda do casarão tem 8 metros de largura e 4 metros de altura. As calçadas são de dois e três degraus aliás , ainda lateral direita , virando a esquina, até os degraus da calçada da frente, seguindo para o outro lado, tomando a frente, do casarão, tem a altura do primeiro degrau, 1 metro e 50 centímetros, e o segundo e terceiro degraus tem cinquenta centímetros de um para o outro.
A parede de pedra aparelhada, que forma o peitoril da cozinha , lateral esquerda, como como disse, tem 40 centímetros de largura, portas de 1 metro e 20 centímetros de largura e 2 metros e 30 centímetros de altura, forras ou portais, 28 centímetros. As portas são quase todas de uma só folha , há algumas que se fecham por duas folhas. O armário embutido, de 1 metro e 50 centímetros de largura e 2,30 centímetros de comprimentos, tem seis degraus dentro. A mesa de uma só tábua mede 1 metro e 30 centímetro de comprimento e 80 centímetros de largura. As dependências da casa são nove quartos. cinco varandas e uma cozinha, que toma a maioria da lateral esquerda e um alpendre. Os caixões grandes de depósitos de farinha, são ainda hoje conservados em seus lugares. O quarto fundo do centro da casa era lugar de prisão dos negros, só possuía uma porta ,razão por que era escuro demais, hoje há mais uma porta que meu avô abriu, por não haver mais escravidão. O estrado grande, medindo 2 metros de largura por 2 metros e 50 centímetro, local em que as mucamas executavam os trabalhos a mão, o labirinto, croché, bordados, rendas, bicos de almofadas, feitos com bilros e o trabalho de fuso, tudo para sinhazinhas brancas donas das escravas, não existe mais. A cozinha e o banheiro era ligados a senzala. Do lado esquerdo ainda hoje existe há ruínas dela, realizados os trabalhos de mandioca, ou seja farinhada, moagens e outros. Existia também em frente do Casarão um gigantesco Juazeiro onde eram abatidos os gados. Em frente ao morro ou da casa, houve uns grandes pés de estopeira, para os trabalhos de carpinteiros e os carros de bois que serviam á fazenda em seus trabalhos de viagens. As matalotagens eram feitas somente para o consumo da casa, vaca gorda mantida no estaleiro para suprir as necessidades contínuas dos trabalhos da fazenda.
O curral antigo foi diminuído reformado. Derrubaram -se no lado direito do Casarão dois mourões velhos que faziam canto no cercado da casa do engenho, local de trabalho dos escravos. No pé do muro velho, pelo lado de dentro, ainda hoje existe um antigo pé de laranja talvez plantado por escravos ou antigos donos. O piso do Casarão, nas varandas e quarto é de tijolos, de alvenaria de tamanho imenso. Não há na casa uma sequer inscrição que possa identificar a data de sua construção, por isso é considerada por todos que conhecem como talvez a mais antiga do Piauí. Os pregos dos caibros são cravo de ferro de quatro faces muito difícil de serem arrancados por possuírem quatro quinas. A grande bilheira ou cantareira dos potes de tamanho gigante, é conservada. O quatro dos baús e malas de couro era o recanto de grandes ciúme, porque aí estavam relíquias antiquíssimas da família. As cadeiras antigas construídas com madeiras grossas e o couro que servia de assento recebia pregos de cabeça como enfeite. Os caldeirões de ferro só podiam ser levantados por escravos devido ao peso. O vasilhame de uso diário era louça antiga, inclusive muitas peças de porcelana antiga e cristal. O urinol de vovô, de louça boníssima, que apesar dos tempos ainda brilha, ficou como relíquia da família e é conservado e usado como peça de decorativa de nossa casa por nunca ter sido usada por ela. A grande qualidade de moedas antigas, ouro, prata, cobre, níquel ainda são conservadas a cada filho como recordação de seus pais. As jóias de ouro maciço foram dividas em família como lembrança. O grande santuário de Santo Onofre, o santo da devoção de vovó, se encontra em nossa casa aguardando a construção da capela para ser colocado lá. No referido santuário há Santo Onofre, Nossa Senhora da Conceição, Santo Antônio, as coroas de pratas, as imagens vieram do Amazonas para minha bisavó Maria Rosa, a mãe de vovó Serafina, que lhe ofereceu como presente antes de sua morte.
Quase tudo o que foi esclarecido neste livro, as fotos revelam nas páginas seguintes, confirmado.
Os vaqueiros eram tratados como pessoas da família.
Ainda hoje mantém-se o respeito com que meus avós acostumaram os moradores da fazenda. A responsabilidade dos patrões por eles, na doença e na morte, continua como no tempo antigo e eles cumprem o dever de trabalhar para o patrão quando solicitados e dentro de sua circunstância, paga sua diária pelo preço atual; de bater as estradas e limpar o olho- d`água uma vez por ano vender a safra para os patrões pelo preço corrente não podendo retirar seus produtos para vender a outros proprietários. Vovó Antônio faleceu cedo, deixando todos estes costumes que a família continua, sem nenhuma preceito de violação porque todos são muito unidos. Com o falecimento de vovó só houve a divisão de gados. animais e muares, o terreno ficou parado, a fazenda prossegue espólio. nunca foi terminado o inventário. Cada um sabe o que tem em cartório, ainda não houve partilha, todos usufruem da produção do lugar, unidos, podendo cada um tomar sua atividade dentro da grega de acordo com os outros, até hoje não se conhece uma pequena discórdia, são amigos sérios com propriedades compradas, particularmente fora da herança, o que torna diferente a direção. Tio Teófilo e tio Pedro, venderam as terras que pertenciam na grega para papai e tio Marçal, e fixaram residência nas fazendas Campininha e Brasileira, ligadas á fazenda Olho D`água com firme propósito de não ficarem distantes dos familiares.
Dos dez filhos de meus avós Antônio e Serafina Azevedo, oito faleceram e alguns filhos e netos dos que morreram continuam os negócios da fazenda substituindo os pais. Os netos que saíram para estudar fora se formaram e residem nas grandes capitais, mais sempre vêm passar as férias junto á família. Uma pilha de netos e bisnetos estudam fora, terminando faculdades, estes, devem fixar residência por lá mesmo, visitando a família no período de férias do trabalho. Vários quiseram fazer só o segundo grau, colocando-se logo em bancos e outras repartições, que também só voltam á fazenda no período de lazer. O certo é que no período de férias, todos se juntam na fazenda, se optam por passeio nas grandes cidades, o término das férias será no meio da família, pois a união continuam no ritual dos avós.
Na fazenda há um imenso açude particular construído por tio Marçal com o volume de água absurdo, nunca secou apesar dos anos de secas que assolam o Piauí.
Vovô Antônio José de Azevedo casou-se com minha avó Sarafina Rosa da Cunha no dia 07 de janeiro de 1891 e a 28 de dezembro daquele mesmo ano, minha avó deu luz a seu primeiro filho, Teófilo, falecido. O casal teve dez filhos: Teófilo José de Azevedo, João José de Azevedo, Domingos José de Azevedo, Luís José de Azevedo, Angélica Azevedo, João José Azevedo, Domingos José de Azevedo, Luis José de Azevedo, Pedro José de Azevedo, Marçal José de Azevedo, Angélica de Azevedo, José Rodrigues de Azevedo, Lourença Azevedo e Vicente Leirim de Azevedo. Angelica e Lourença faleceram crianças, João e Vicente faleceram solteiros, dos dez ficaram seis, hoje dois, com o falecimento de vovô, vó Serafina com os filhos ficaram com a responsabilidade de tudo da fazenda. Foram casando-se os filhos e residindo ao redor do Casarão e em fazenda.s ligadas como escrevi. A ligação da família é tão forte que os mais velhos nunca se desmembraram dos familiares.
Vovó Serafina comentava que a festa de alforria dos escravos se realizou no Casarão e na grande casa do engenho, ela nesta época residia com os pais Onofre José da Cunha e Maria Rosa da Silva, e seus irmãos Hermínio, Jerônimo, Sezorte, Francisca, Lídia e Mariazinha, na fazenda Tamanduá, vizinha ao Olho d`água, os velhos pais das duas famílias eram bons amigo, chegando a casar três filhos de Onofre com três filhos de Antônio, vovô era moça na época da festa e como convidada de honra do Major Mergelino Borges Leal e Dona Serafina Maria da Conceição, os atuais donos da fazenda Olho d´água, no tempo, foi participar da festa, missa celebrada no Casarão, na casa grande dos brancos com a presença de todos os negros e convidados, que tiveram almoço. A festa dançante se fez na casa do engenheiro,casa grande que ficava à direita do Casarão, e onde os negros realizavam trabalhos. Orquestra de violas, Os violeiros executavam as músicas do tempo. Os negros escolhiam seus pares e rodopiavam a noite inteira os que preferiam saíram para a dança de tambor executada numa grande eira ao lado da casa. Havia grandes fogueiras para aquecimento dos tambores, sala era iluminada por lampião e bibiana de três bicos, amarrada nas forquilhas para clarear o salão.
Os tambores constituíam tubos de madeira ocos, um tanto compridos, e sobre a cabeça de um lado do tambor havia a cobertura de couro esticado, que aquecido ao fogo um som estúpido que ressoava em longa distância. O negro Diogo comandava a banda dos tambores. Os negros que batiam os tambores amarravam uma grossa corda no meio do tambor e passavam na improvisavam as músicas, ás quais os dançantes respondiam:
Vira o pau do tucum,
Nós todo sâmo um
vira o pau do mororó
Todos sâmo um só.
Abriu a tiúba frexô
Nossa vida miorô
Viva a princesa Isabé!
A Deus a ela nós tem libertô!
Viva o frô do ananás!
Eles mandaram e nós num faz.
Aconteceu o que foi dito.
Viva o negro São Benedito.
E as negras com as toalhas rendadas nos ombros, acenando co a ponta das tolhas uma para as outras, pegando dos lados da saia, iam até a frente dos tambozeiros cantando e dançando soltas a valer. Os negros dançavam, cantavam e davam punga uns nos outros.Vez por outra a eira era salpicada com água para a poeira diminuir, e os tambores aquecidos na grande lareira para melhorar o som. As ancoretas cheias de cachaça e os negros bebiam na cuia de cujuba até fartar. A grande festa de alforria se estendeu a té o dia amanhecer, parou com a luz do sol. No final, era negro caído bêbado, por todos os lados. Negros de senzala bem tratados pelo donos.
Minha mãe comentava que seus familiares também eram bons patrões, possuíam muitos escravos. Criaram três escravas: Fé Esperança e Caridade, que mesmo depois da escravatura, elas e os outros negros preferiram continuar vivendo com os brancos. Meus bisavós possuíam escravos, meus avós não, casaram depois da escravidão.
Passaram-se os tempos e continua o Casarão firme e forte, dirigido pela família Azevedo, continuada por filho, netos, bisnetos, e já tetranetos, unidos, amigos na velha fazenda Olho D´Àgua, que não parou, continua de movimentos e mantém a união dos familiares com o mesmo costume dos espalhados pelas grandes cidades, no final da história estão reunidos no velho e aconchegante local.
Só tio José, por motivo de doença e a conselho do médico, deixou o Casarão, residir em Miguel Alves, próximo ao hospital para tratamento de seu caso, faleceu pouco depois. Ficou o Casarão hoje está sob os cuidados de João, o vaqueiro parente e amigo. O Casarão hoje está vazio, alguns objetos restam naquela grande casa,, pois seus móveis e outros pertences foram divididos com os herdeiros da família.
Fim!
Sobre a autora
Maria Francisca Azevedo -Professora, funcionária da Secretaria do Serviço Social do Comercio - SESC; Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE e Tribunal de Contas do Estado. Membro do Instituto Genealógico – Heráldico do Piauí. Membro da U.E.B. União dos Escritores do Brasil seção do Piauí.Nota da Redação
NOTA EXPLICATIVA
A cultura piauiense, apesar de intelectuais e esforçados pesquisadores, neste aspectos ainda se encontra lentamente explorada;
praticamente somos testemunhos do quanto ainda precisamos fazer no setor público quer no privado, no sentido de se aperfeiçoar nossos instrumentos de trabalhos criativos.
Há vários pesquisadores e historiadores que já publicaram em seus livros trabalhos de intelectualidade perfeita sobre método de pesquisa História Regional, mostrado -se bastante consciente de seu papel de urgente conscientização da nossa missão no trabalho cultural brasileiro.
Valorizar o estudo das comunidades brasileiras é um processo sociológico e históricos regional, e vem sendo interesse e preocupação para os nossos escritores piauienses a exemplo dos professores Aritmathéa Tito Filho, Josias Clarense Carneiro da Silva, Edison Gayoso Castelo Branco Barbosa , Odilor Nunes, Mosenhor Joquim Chaves, Pe. Clúdio Melo e outros, que , como profundo s pesquisadores, se debruçam sobre estes esforços, procurando apresentar em nossos dias os antepassados a através de pesquisas minuciosas como conhecimento cultural histórico do nosso Estado, dando continuidade, alargando a transmissão de conhecimentos do nosso passado. As fazendas que ainda possuem mansões , como patrimônio histórico do nosso Estado , estão sendo esquecidas, sem pelo menos comentários alusivos.
E é dentro deste contexto que me proponho a ajudá-los apresentando a sociedade piauiense minha obra Casarão, reminiscência que trata a história de uma família num recanto do Piauí, desde a escravatura até nossos dias. Passagens de suas vivencias, costumes comportamento social e recurso econômico como sustentáculo do processo de continuidade de geração da família Azevedo, dentro de um município de nosso berço Piauí, e como pesquisas em outros Estados, como ilustração deste trabalho.
O Estado do Piauí é um dos Estados da Federação que ainda necessita de exploração e revelação e de seus acontecimentos, por se encontrarem poucos pesquisadores, daí vem a carência de historiadores para revitalizar , crescer e dar ênfase a jovem geração a conscientização do crescimento necessário da história de nosso Estado.
Fonte: Livro do Casarão do Olho D´água dos Azevedo
Teresina-PI, 1986.
Os textos foram extraídos das páginas 02, 09, 18, 19, 20.
Teresina-PI, 1986.
Os textos foram extraídos das páginas 02, 09, 18, 19, 20.
Veja mais fotos do Casarão!
Fonte: Livro O CASARÃO Do Olho D'Água dos Azevedo
TERESINA- 1986