domingo, 22 de março de 2015

IGREJA DE CUPINS É DOADA Á ARQUIDIOCESE DE TERESINA

A igreja de São Francisco de Assis, na localidade Cupins, município de Miguel Alves agora pertence de fato e de direito a Arquidiocese de Teresina. A doação foi feita oficialmente no último dia 19 deste mês, pela proprietária do imóvel, a senhora Ana Mary do Rego Melo, filha do senhor Eudóxio Melo.
  A “Igreja de Cupins”, como é mais conhecida,  faz parte da  vida dos moradores da região, e guarda na sua história inesquecíveis lembranças de um dos mais tradicionais festejos do município de Miguel Alves,  os festejos de São Francisco de Assis, que infelizmente foram interrompidos no início dos anos 80.
  Com o fim dos festejos, a igreja foi fechada e toda sua estrutura arquitetônica de rara beleza ficou comprometida, uma vez que com o passar dos anos foi ruindo aos poucos, e se transformando em escombros. Agora, a expectativa é de que a Arquidiocese  faça a restauração da igreja o mais breve possível para que a comunidade católica de Cupins possa ter a igreja de São francisco de Assis e nela professar sua fé.
  Em conversa com Márcio Mello, integrante da família Melo, que foi um incansável no processo de doação, ele se mostrou muito feliz em ver o processo de doação ser concretizado, o que para ele significa a retomada dos encantos das tradições já reconhecidas po milhares de pessoas.  Durante a nossa conversa, Marcio Mello destacou o empenho do vereador Zedequias, que é da região,  não esquecendo do padre Jailton, da Paróquia de Miguel Alves, enaltecendo-o “pelo compromisso com a fé e seu carisma já mais visto”.
                                                        Termo de Doação:
                                      Fonte: Blog do Assis Dutra

sábado, 21 de março de 2015

Maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta por 250 anos

Foto: Richarle Tuira
 Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada.
  Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) apontaram para uma área maior e deram uma nova definição.
  "A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão", explicou o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.


  Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ --sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. "Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era o maior, tem 39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo", explicou Matos.
  O aquífero está posicionado nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre --todas na região amazônica--, chegando até a bacias subandinas. Para se ter ideia, a reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. "Daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos", estimou Matos. 
  O aquífero exemplifica a má distribuição do volume hídrico nacional com relação à concentração populacional. Na Amazônia, vive apenas 5% da população do país, mas é a região que concentra mais da metade de toda água doce existente no Brasil.
  Por conta disso, a água é subutilizada. Hoje, o aquífero serve apenas para fornecer água para cidades do vale amazônico, com cidades como Manaus e Santarém. "O que poderíamos fazer era aproveitar para termos outro ciclo, além do natural, para produção de alimentos, que ocorreria por meio da irrigação. Isso poderia ampliar a produção de vários tipos de cultivo na Amazônia", afirmou Matos.
  Para o professor, o uso da água do aquífero deve adotar critérios específicos para evitar problemas ambientais. "Esse patrimônio tem de ser visto no ciclo hidrológico completo. As águas do sistema subterrâneo são as que alimentam o rio, que são abastecidos pelas chuvas. Está tudo interligado. É preciso planejamento para poder entender esse esquema para que o uso seja feito de forma equilibrada. Se fizer errado, pode causar um desequilíbrio", disse.
  Mesmo com a água em abundância, Matos tem pouca esperança de ver essa água abastecendo regiões secas, como o semiárido brasileiro. "O problema todo é que essa água não tem como ser transportada para Nordeste ou São Paulo. Para isso seriam necessárias obras faraônicas. Não dá para pensar hoje em transportar isso em distâncias tão grandes", afirmou.
  Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/21/maior-aquifero-do-mundo-fica-no-brasil-e-abasteceria-o-planeta-por-250-anos.htm

quinta-feira, 19 de março de 2015

Rio Parnaíba sofre com o assoreamento

miguel alves ponto de cultura
                                                          Relatório

    No dia 03 de dezembro de 2015, uma equipe de multiprofissionais fizeram uma expedição no Rio Parnaíba, na lancha da Diva do Velho Monge, o ponto de partida foi da prainha (boca do furo) ás 6:30 h da manhã.

   Seguindo com destino ao limite do município de União-PI. Durante o percurso da viagem vimos muitos aguapés no leito do rio, água barreta espumando com mau cheiro, vimos quebra de barreiras das margens do rio, sem nenhuma proteção para conter a erosão, avistamos vários bancos de areia, coroas ao logo dos trechos que vai da prainha até o limite de União-PI.

    A nossa lancha chegou a encalhar várias vezes em diferentes pontos do rio, uma hora do lado do Piauí, em outro momento era do lado Maranhão, tem lugar que chega meio metro de profundidade em outros trechos 20 centímetros de lamina d´água, tivemos que descer da lancha para empurrar no meio do rio, há muitos bancos de areia que dificulta a navegação até de pequenas embarcações como canoas, uma hora nós empurrávamos a lancha com vara de bambu, até encontrar o canal do rio.

   Avistamos criação de gado nas margens do Rio Parnaíba, quintas de feijão, de milhos e entre outras culturas, esse trecho que vai da prainha até ACDA, está muito degradado, muitas queimadas, ao longo dos trechos que percorremos dá para ver a dura realidade do rio agonizando pedido socorro, para sobreviver à ação do homem tem maltratado o Velho Monge aos logo dos anos esse curso d´água tão importante para a população ribeirinha do Baixo Parnaíba, que sofre as consequências os pescadores relataram que os peixes estão ameaçado de extinção.

   Na oportunidade conversávamos com Antônio Pereira Machado ex-presidente da colônia de pescadores Z- 90 de Duque Bacelar-MA, o mesmo é conhecido por (Antônio Candido) na ocasião conversamos também com o ex-piloto da barca do Cibar o Antônio Soares da Silva, conhecido por (Corim) nos relatou que navegou no Rio Parnaíba, nas décadas de 1980 até 1992, o rio era navegável depois de lá para cá a barca do Cibar sofreu um naufraguem no Velho Monge, o mesmo atualmente vive da pesca artesanal, o Antônio (Corim).

   Em seguida fomos com destino ao Porto do Designo a onde avistamos um trator de esteira, abrindo caminho nas margens do rio, para fazer um porto, para atracar canoas que vem do Maranhão segundo informações de populares do local.

    Depois seguimos viagem encontramos pássaros raros, na região; gaivota que vem de Parnaíba, para reproduzirem os ovos na areia, do Rio Parnaíba, entre os limites dos dois municípios avistamos um casal de capivara que estão ameaçadas de extinção.

   O objetivo da expedição: Foi analisar os focos de assoreamentos das margens do rio, pois tem muito trechos critico, foram vistas muitas barreiras quebradas, devido o desmatamento e as queimadas que são constantes, tem lugar que chegar meio metro de profundidade e em outros lugares chegam a vinte centímetro a lamina d´água, a capacidade de água está muita baixa. É preocupante para os ribeirinhos, que moram perto do mesmo, pois eles tiram o seu sustento é da pesca artesanal; os pescadores relataram que está difícil o peixe, no Rio Parnaíba.

   Diante da realidade exposta e relatada, o nosso Rio Parnaíba, se não tomamos as devidas providências poderá não existir ao logo dos anos.

              Fonte: Escritor Richarle Tuira

Richarle Tuira
    Psicólogo e professor: José Pereira- Presidente da Fundação Maria José; Nonato Viana: Presidente da Colônia de Pescadores Z 14; Raimundo Nonato de Melo Santos: Técnico em Agropecuária -EFA- Escola Família Agrícola: Ivanildo Carlos Siqueira: Biólogo e Coordenador de Ensino da Rede Municipal de Ensino; Fernando Silva Repórter e Fotografo: Richarle Tuira: Escritor e Blogueiro, Antônio Soares da Silva: Piloto e Breno Freitas: Cinegrafista.

 Agradecimentos: Blog do Assis, Vereador Cleó e Panificadora Pão Nosso, vereador Fábio Meneses, ao blog. Miguel Alves Ponto de Cultura

   Edição e fotos: Richarle Tuira

   Maiores: informações: E-mail. richarletuira@hotmail.com

   Contato: (86) 9945-9047 

quarta-feira, 18 de março de 2015

ICMS ECOLÓGICO

Foto Odally Viana


  PIAUÍ  O Decreto nº 14.861/2012, aprovado pelo Estado do Piauí em substituição ao Decreto nº 14.348/2010, dispõe sobre a figura do Selo Ambiental, condicionando a participação dos municípios no ICMS Ecológico ao recebimento do referido selo.  Os municípios podem receber o Selo Ambiental em três categorias: A, B ou C. A classificação ocorrerá de acordo com o número de itens atendidos num rol total de nove requisitos, a exemplo de gestão de resíduos, proteção de mananciais, redução do desmatamento, identificação e minimização de fontes de poluição, disposições legais sobre Unidades de Conservação da Natureza e política municipal de meio ambiente.  Os municípios que atenderem seis requisitos do total de nove merecem classificação na categoria A. Aqueles que atenderem quatro, são classificados na categoria B e, por fim, os que cumprirem três dos nove requisitos compõem o grupo C.  Além disso, coloca como condição obrigatória a existência de Conselho Municipal de Meio Ambiente, sem o qual o município não pode participar do ICMS Ecológico.  O percentual destinado ao ICMS Ecológico no Estado do Piauí é de 5%, e sua aplicação será realizada de forma progressiva no decorrer de três anos. No primeiro ano de distribuição, o percentual será de 1,5%, no segundo ano de 3% e, do terceiro ano em diante, o total de 5%, de modo que os percentuais correspondentes a cada categoria sofrerão variação anualmente até estabilizarem-se na divisão de: 2% aos municípios com Selo Ambiental da categoria A, 1,65% aos da categoria B e 1,35% àqueles pertencentes ao grupo C.  As informações prestadas pelos municípios por intermédio de questionário previamente formulado pelo órgão ambiental do estado, responsável pela aplicação da lei, serão avaliadas e aprovadas, ou não, pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA, e a veracidade de seu conteúdo poderá ser averiguada por técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR, a critério do Secretário.  A nova legislação cria também o Grupo de Trabalho (GT) do ICMS Ecológico, que será responsável pela gestão dos procedimentos do ICMS Ecológico, incluindo atividades relacionadas com correspondências oficiais, relacionamento com as outras instituições, elaboração do cronograma anual de atividades, vigilância dos prazos legais, e demais atividades não técnicas que estejam relacionadas à gestão interna dos procedimentos.  Lei n.º 5.813, de 3 de dezembro de 2008  Cria o ICMS ecológico para beneficiar municípios que se destaquem na proteção ao meio ambiente e dá outras providências.  Decreto n.º 14.861, de 15 de junho de 2012  Dispõe sobre as diretrizes da concessão do Selo Ambiental para os municípios que atenderem aos critérios estabelecidos na Lei Ordinária nº. 5.813, de 03 de Dezembro de 2008 - Lei do ICMS Ecológico, por estarem desenvolvendo ações para a melhoria da qualidade de vida, através da promoção de políticas e ações de gestão ambiental, e revoga o Decreto N º 14.348, de 13 de dezembro de 2010.  Maiores informações podem ser obtidas nos sites:  Governo do Estado Piauí  Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí- SEMAR       Fonte: http://icmsecologico.org.br