segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ótica Milagres foi inaugurada hoje!

   Ótica Milagres no município de Miguel Alves-PI, é inaugurado na manhã de hoje, 30 de outubro de 2017 com a presença de vários amigos e da população em geral, comemorado com um farto café da manhã, e tendo comparecido a este evento, o poeta e escritor Richarle Tuira, que estar fazendo maior sucesso nas redes sociais.
 Os jovens empresários Luis Guilherme e Gustavo Oliveira, da Ótica Milagres receberam os seus convidados e amigos, pois é um novo empreendimento na cidade com consulta computorizada de ferramenta de ponta de última geração.  
  Chegou em nossa cidade trazendo o que de mais moderno no conceito de ótica.
  Ótica Milagres venham conferir o que estamos anunciando.
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  Consulta computadorizada inteiramente grátis com oculista de Teresina-PI.
  Atendimento a partir das 8:00 h da manhã às 5:00 h da tarde.
  Você que fizer a sua consulta concorrerá um sorteio de vários brindes na compra dos seus óculos.
   Estamos localizado no centro de Miguel Alves-PI.
   Avenida Marcos Furtado sem número.
   Veja as fotos abaixo!
    Edição e fotos blogueiro: Richarle Tuira
Café da manhã com amigos e clientes.
Instalações moderna
Conforto e qualidade para você cliente!
Atendimento de qualidade!
Enfermeiro Gustavo Oliveira e Poeta e escritor Richarle Tuira
Luis Guilherme Oliveira e poeta Richarle Tuira 
Atendendo um cliente
Equipe da Ótica Milagres de Miguel Alves-PI

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Secretário de Cultura do Estado é Recepcionando pelo poeta Richarle Tuira em Miguel Alves

Espaço Cultural em Miguel Alves é inaugurado e contou com a presença do Secretário Estadual de Cultura Fábio Novo

  Aconteceu na manhã de hoje,  sexta-feira, 27 de outubro, a Inauguração do Espaço Cultural Coco Babaçu no município  de Miguel Alves que foi comemorado com um  café da manhã e com a presença de várias autoridades local e estadual.
  Estiveram presentes o Secretario Estadual de Cultura, Deputado Fábio Novo que foi convidado para participar da  inauguração. 

  O jovem poeta e escritor Richarle Tuira, recepcionou  o secretário de Cultura do Estado o senhor Fabio novo!

 Estiveram presente estudantes, jovens e artistas local.
 E o maior Repentista da atualidade Bazar Mauricio e dentre outros.
O maior Repentista da atualidade Bazar Mauricio e dentre outros.
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  O Secretário  Estadual de Cultura Fábio Novo foi recebido pela presidente da ONG Viva Vida, Conceição Torres bem como todos os convidados que lá estavam presentes.
                                        Veja mais fotos!
Poeta e escritor Richarle Tuira ao lado do Repentista Bazar Mauricio
                         Roberto Saboia Coordenador dos Ponto de Cultura do Estado do Piauí  
                 Richarle Tuira Escritor e poeta e defensor dos direitos da mulheres
                             Edição e fotos Gilson Silva
                             E-mail: richarletuira@hotmail.com



terça-feira, 24 de outubro de 2017

Òtica Milagres em breve!


Atenção você de Miguel Alves esta chegando em sua cidade trazendo o que de mais moderno no conceito de ótica..
Ótica Milagres venham conferir dia 30/10/17 segunda feira não perca essa oportunidade como varias promoções: seu óculo velho quebrado vale 100 reais na compra de um novo.
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Óticos Milagres fazendo milagre em sua visão.. Avenida marcos furtado Miguel Alves PI.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Homenagem do poeta e escritor Richarle Tuira ao dia do Piauí

                                                                   Apoio cultural

sábado, 14 de outubro de 2017

O CASARÃO DO OLHO D’AGUA DOS AZEVEDOS

Resultado de imagem para Imagem do Casarão dos Olho D'Água dos Azevedos
O CASARÃO DO OLHO D’AGUA DOS AZEVEDOS

1 Francisco Rocha
2 Johson Andrade
RESUMO

O casarão e construído sobre um morro  cortado pela escravatura, feito a pedra face em desalinho, seu estilo nem  gótico, nem fanico, nem barroco, nem colonial, é desconhecida a sua construção localizada no norte do Piauí no município de Miguel Alves  na fazenda olho-d’agua, dirigido pela família Azevedo continuada pelos filhos, netos, bisneto unidos com os mesmos costumes dos mais velhos da família que evoluíram paralelamente com o nordeste desde os primórdios  da historia do estado  o Piauí  que a criação de gado, a lavoura, o algodão, cana-de-açúcar, cera de carnaúba, fumo, o babaçu e outros vem sendo a economia fixada no desenvolvimento do patrimônio do Piauí , e como base inicial da família AZEVEDO que  ate os dias atuais sustenta este principio.

Palavra-Chave: casarão, família Azevedo.

ABSTRACT

The house built on a hill and cut in slavery, made the rock face in disarray, his style or Gothic or fanico nor baroque nor colonial, its construction is unknown located in northern Piauí in the municipality of Miguel Alves eye on the farm waterline, directed by Azevedo family continued by their children, grandchildren, great-grandson joined with them customs of older family that evolved in parallel with the northeast since the dawn of history Piaui state that cattle ranching, farming, cotton, sugar cane, carnauba wax, tobacco, and other babassu economy has been fixed in the development of the heritage of Piaui, and as an initial basis AZEVEDO family until the present day that this principle holds.

Keyword: big house, family Azevedo.

INTRODUÇÃO

                  O estado sobre o CASARÃO procura valoriza a historia regional brasileira, dentro deste contexto é apresentada a sociedade piauiense reminencias que retrata a historia de uma família num recanto do Piauí, desde a escravatura ate nossos dias. Passagens de suas vivencias, costumes, comportamentos social e recurso econômico como sustentáculos do processo de continuidade de geração da família AZEVEDO.

1.     O CASARÃO DO OLHO D’AGUA DOS AZEVEDOS

                  O casarão é localizado na antiga fazenda do olho d’água dos azevedos no norte do Piauí  a 147 km da capital, sua imensa extensão territorial, medindo 6.600 hectares aproximadamente, circula todo o perímetro daquela velha fazenda.
                  O recurso econômico que mantém a produção constante do citado recanto se distribui em: babaçu tucum jaborandir, milho, arroz feijão mandioca cera de canauba algodão, mamona, cana de açúcar e a grande quantidade de madeira de lei que se espalha por toda sua extensão, incluindo ainda dentro da gleba matas virgens que não chegaram a ser exploradas pelo o homem, por se encontrar grande parte de madeira de lei conservada por seus proprietários, não querendo devastar por enquanto esta espécie de produção. Sua principal renda mensal é o babaçu, que se estende por toda a dimensão territorial. Espécies de madeiras: cedro, paus d’arco, tapioca cari pina, aroeira, gonçalave, em grande parte, sapucarana, umburana, unha de gato e outros. As serras verdes que emadura a fazenda o babaçual que se descortina mata a fora as carnaúbas se evidenciando nas margens das estradas, ventos que a assoviam o sol forte que resseca os matagais, o riacho perante e sua nascente dentro do buritizal, razão por que sua corrente d’água é multicolor, limpa, ora escura, variando as matrizes do amarelo e alaranjado, tudo constitui beleza.
                  Em época de floração do ipê é importante ver enfeite das matas com coloração lilás e amarelo dando uma conotação diferente e bela  do lugar.
                  As ladeiras dos arredores são cortadas por punho de caboclo com a remuneração e determinação  dos donos da fazenda, sem o auxilio de um técnico para orientá-lo.
                  A fazenda é muito acidentada por todos os lados ladeiras, morros e boqueirões, mas  um lugar  pantanoso coincidindo a maioria  de sua extensão ser repleta de babaçual, razão porque se conserva a unidade constante quase em sua totalidade.
                  No cume do monte se encontra o CASARÂO, construído sobre um  morro cortado pela escravatura, e na  subida há  crateras  formadas pela  erosão. Seu estilo nem gótico, nem jônico, nem barroco, nem colonial, é indefinido  sem nenhuma influencia  da atualidade, rústico em todo seu aspecto, retrata as torturas da escravidão. Desconhecida a data da sua construção. Teto em carnaúbas roliço e ripas de madeiras com a dimensão de 6 centímetros material conduzido em ombros de escravos indo receber - los no maranhão. A confecção de telhas a dobes e alvenaria foi realizada  na feitoria do próprio dono em frente ao local, nas margens  do riacho. Lá os negros especializados em trabalho de olaria faziam o material para a definição. A parede do fundo e a lateral do lado são feitas de pedras feito face ou pedras aparelhadas se auxilio de cimento que na época não havia, pois a massa que aligava recebia um preparo suficiente para o reajuste das mesmas, formada por óleo de mamona e barro amassado por pés de escravos. A referida parede do fundo mede 6 metros de altura por 18 de largura, o casarão tem 25 metros de comprimento. A parede lateral direita é feita de adobes confeccionados de piçarra e barro com óleo de mamona para dar forte consistência na massa do material da obra imensa.
                  Essa fortaleza gigantesca foi construída para resistir aos piquetes constantes naqueles tempos que já vão longe. As balas não conseguiam ultrapassar a parede voltando para onde vinham os ataques, protegendo desta maneira seus moradores.
As calçadas circulando o casarão eram de pedras feito face e em desalinho, mas foi construindo e revestindo-as de massas de cimento para melhor proteção e segurança. As paredes laterais direitas e os de dentro, que fazem a divisão das dependências, são todos de adobes. Os peitoris têm 40 centímetros aproximadamente. Suas estacadas, em números de três estão assim localizados: a escada da frente tem doze degraus, localiza-se do terreiro para o andar térreo ou varanda de baixo, como é chamada, larga e espaçosa, seus degraus possuem 50 centímetros de altura por 2 metros de comprimento toda revertida de cimento. A segunda de madeira tosca e empinada fica na mesma direção desta, liga o térreo ao primeiro andar ou varanda de cima como é conhecido, o corrimão que acompanha todo o seu tamanho ainda se encontra firme e sem perigo de desequilíbrio, apesar dos anos. A terceira do lado direito do interior do CASARÃO, a mais perpendicular, tem treze degraus e liga o, terreiro de lado a imensa varanda da direita do primeiro andar. O andar térreo é um grande alpendre, correspondendo à frente do CASARÃO cercado por grades de madeira de 1 metro. Piso rústico, barro socado desajeitado, a cozinha também, mas tem que ficar assim mesmo para conservação da estrutura antiga da obra. O muro velho que liga a esquerda do CASARÃO tem 8 metros de largura e 4 centímetros de altura. As são de dois e três degraus, a lateral direita ta virada a esquina, ate os degraus tem cinqüenta centímetros de um para o outro.
A parede de pedra aparelhada que forma o peitoril da cozinha, lateral esquerda tem 40 centímetros de largura portas de 1 metro e 20 centímetros de largura e 2 metros e 30 centímetros de altura, forra ou portais, 28 centímetros. As portas são quase todas de uma só folha, há algumas que se fecham por duas folhas.
O armário embutido, de 1 metro e 50 centímetros de largura e 2,30 centímetros de comprimento, têm seis degraus dentro. A mesa de uma só tabua mede 1 metro e 30 centímetros de comprimento e 80 centímetros de largura. As dependências da casa são: nove quartos, cinco varandas e uma cozinha que toma a maioria da lateral esquerda e um alpendre.  Os caixões grandes de deposito de farinha são ainda hoje conservados e seus lugares. O quarto fundo do centro da casa era lugar de prisão dos negros, só possuía uma porta razão porque era escuro de mais, hoje há mais uma porta, por não haver mais escravidão. O estrado grande, medindo 2 metros de largura por 2 metros e 50 centímetros de comprimento, local em que os mucamos executavam os trabalhadores a mão, o labirinto crochê, bordados, rendas, bicos de almofadas, feitos com bilros e o trabalho de fuso, tudo para as sinhazinhas e o banheiro era ligado à senzala. Do lado esquerdo ainda hoje há ruínas dela, vivencia dos negros. Do lado direito ainda havia a casa do engenho onde eram realizados os trabalhos de mandioca, ou seja, a farinhada, moagens, e outros. Existe também em frente do CASARÃO um gigantesco juazeiro onde eram abatidos os gados. Em frente ao morro ou da casa houve uns grandes pés de estopeira para os trabalhos de carpinteiro e os carros de boi que serviam as fazendas em seus trabalhos de viagens. As matalotagens eram feitas somente para o consumo da casa, vaca gorda mantido no estaleiro para suprir as necessidades continuas dos trabalhadores da fazenda. O curral antigo foi diminuindo e reformado.
Derrubaram-se do lado direito do casarão dois mourões velhos que faziam canto no cercado da casa do engenho local de trabalho dos escravos. No pé do muro velho pelo lado de dentro ainda hoje existe um antigo pé de laranja talvez plantado por escravos ou antigos donos. O piso do CASARÃO, nas varandas e quartos são de tijolos, alvenaria de tamanho imenso, não há na casa se quer uma inscrição que possa identificar a data de construção, por isso é considerada por todos que a conhecem talvez como a mais antiga do Piauí. Os pregos dos caibros são cravos de ferro de quatro faces muitos difíceis de ser arrancada por possuírem quatros quinas, a grande bilheira ou Cantareira dos potes de tamanho gigante são conservados. O quarto dos baús e malas de couro era recanto de grandes ciúmes, porque ali estavam relíquias antiguíssimas da família. A cadeira antiga construídas com madeira grossa e couro que servia de assento recebia pregos com cabeça de enfeite. Os caldeirões de ferro só podiam ser levantados por escravos devido ao peso, o vasilhame de uso diário era louça antiga, inclusive muitas peças de porcelanas antigas é cristal. O orinol de louça boníssima que apesar dos tempos ainda brilha, ficou como relíquia da família e é conservado e usado como peça decorativa da casa por nunca ter sido usado. A grande quantidade de moedas antigas, ouro, prata, cobre, níquel ainda são conservados a cada filho como recordação de seus pais. As jóias de ouro maciço foram divididas em família como lembrança. O grande santuário de Santo Onofre, o santo da devoção da família se encontra na capela construída por: Santinha e Sinhazinha, que são da família Azevedo, no referido santuário há Santo Onofre, Nossa Senhora da Conceição, Santo Antonio e os resplendores de prata, as imagens vieram do Amazonas para a família Azevedo.
Ainda hoje continua como nos tempo antigo, os moradores cumprem o dever de trabalhar para o patrão quando solicitado e dentro de sua circunstancia paga sua diária pelo preço atual de bater as estradas e limpar o olho d’água uma vez por ano, vende a safra para os patrões pelo preço corrente não podendo retirar seus produtos para vender a outros proprietários, os vaqueiros eram tratados como pessoa da família.
Os mais velhos foram falecendo, mas a tradição continua sem nenhum preconceito de violação porque todos são muitos unidos, com o falecimento dos antigos donos só ouve a divisão de gados e muares, o terreno ficou parado a fazenda prossegue espolio, nunca foi terminado o inventário. Cada sabe o que tem em cartório ainda, não houve partilham, todos usufruem da produção do lugar, unidos, podendo cada um tomar sua atividade dentro da gleba de acordo com os outros ate hoje não se conhece uma pequena discórdia, são amigos sérios, com propriedades compradas particularmente fora da herança, o que torna diferente a direção, Teóbilo, Pedro venderam as terras que lhe pertenciam na gleba para Marçal, sendo os três irmãos.
Fixaram residência nas fazendas Campininha e Brasileira ligada à fazenda olho d’água com firme propósito de não ficarem distantes dos familiares.
Dos dez filhos de seu Antonio e dona Serafina Azevedo nove faleceram e alguns filhos e netos dos que morreram continuam os negócios da fazenda substituindo os pais. Os netos que saíram para estudar fora terminaram faculdades, estes devem fixar residências por lá mesmo, visitando a família em período de férias, todos se juntam na fazenda no período de lazer. O certo é que no período de férias todos se juntam na fazenda, se optam por passeios nas grandes cidades, o termino das férias será mesmo no meio da família, pois a união continua no mesmo ritual das avós.
Na fazenda há um imenso açude particular construído por Marçal com o volume de água absurdo, nunca secou apesar dos anos de secas que assolam o Piauí.
Antonio José de Azevedo casou-se com Sarafina Rosa da cunha no dia 07 de Janeiro de 1891 e a 28 de dezembro daquele mesmo ano dona Sarafina deu a luz a seu primeiro filho. Teófilo falecido o casal teve dez filhos: Teófilo, José de Azevedo, angélica e lourença faleceram crianças, João e Vicente faleceram solteiros dos dez ficaram nove donas sarafina e seu Antonio donos da antiga fazenda já falecidos comentavam os mais novos que a festa de alforria dos escravos se realizou no casarão e na grande casa do engenho ela nesta época residia com os pais Onofre Jose da Cunha e Maria Rosa da Sil e seus irmãos Hermano, Jerônimo, Sezorte Francisca Lídia e Mariazinha, na fazenda tamanduá duas famílias eram bons amigos chegando a casar três filhos de Jerônimo, sarafina neste período era moça e na época da festa era convidada de honra do major Mergelino Borges Leal e Dona Sarafina Leal e dona Sarafina Maria da paz os atuais donos da fazenda olho d’água, no tempo foi participar da festa, missa celebrada no CASARÂO na casa-grande dos brancos moços. A festa dançante se fez na casa do engenho, casa-grande de que ficava a direita do CASARÂO e onde os negros realizavam trabalhos. Orquestras de violas. Os violeiros executavam as musicas do tempo, os negros escolhias seus pares e rodopiava a noite inteira os que preferiam saiam para a dança de tambor executando numa grande era ao lado da casa. Havia grandes fogueiras para aquecimento dos tambores, a sala era iluminada por lampião e bibiana de três bicos, amarrada nas forquilhas para colher o salão.
Os tambores constituíam tubos de madeira ocos um tanto compridos, e sobre a cabeça de um lado do tambor havia a coberta de couro esticado, que aquecido ao fogo da um som estúpido que ressoava a longa distancia. O negro Diogo comandava a banda dos tambores os negros que batiam os tambores amarravam uma grossa corda no meio do tambor e passavam na cintura e com os próprios mãos batiam na cabeça dos tambores e improvisavam as guias os dançantes respondiam...
As negras com as toalhas rendadas nos membros, acenando com a ponta das toalhas uma para as outras, pegando dos lados da saia iam ate a frente dos tambozeiros cantando e dançando soltas a valer.  Os negros dançavam, cantavam e davam punga uns nos outros. Vez por outra a eira era salpicada com água para a poeira diminuir, e os tambores aquecidos na grande lareira para melhorar o Som.
 As ancoretas cheias de cachaça e os negros bebiam na cuia de cujuba ate fartar. A grande festa de alforria se estendeu ate o dia amanhecer parou com a luz do sol. No final era negro caído bêbado por todos os lados. Negros de senzala bem tratados pelos donos.
Passaram-se os tempos e continua o CASARÂO firme e forte dirigido pela família Azevedo, continuada por filho e netos, bisnetos e treta netos unidos amigos na velha fazenda olho d’água que não parou continuam de movimento e a união dos familiares com o mesmo costume dos familiares com os mesmo costumes dos velhos donos muito embora já se encontre vários membros da família espalhados pelas grandes cidades no final da historia estão todos reunidos no velho e aconchegante local.

1.2.         OS AZEVEDOS

De acordo com Francisca (1992) uma família que evolui paralelamente com o nordeste.
Desde os primórdios da historia do estado do Piauí que a criação de gado, a lavoura, o algodão, a cana-de-açúcar, a cera de carnaúba o fumo, o babaçu e outros vêm sendo a economia fixada no desenvolvimento do patrimônio do Piauí.
E dentro desta mesma evolução teve exordio o poder econômico como base inicial da família AZEVEDO que ate nossos dias sustentou este principio mantendo estes recursos como suporte primordial de finanças de famílias desejosas que a história da família AZEVEDO, do Piauí torna-se uma dimensão mais ampla dentro do contexto no que diz respeito à cultura Piauiense se fixando como instrumento de pesquisa futura que nossas frutos tivessem a oportunidade de perceber a força da vivencia de nossas raízes, sentissem a consciência da atuação de nossos troncos como elementos que construíram juntos unidos formando uma corrente de força dando contribuição para um Piauí melhor é que tomei a deliberação de escrever um pouco sobre a genealogia da família AZEVEDO.
Segundo Francisca (1992) as pesquisas feitas foram fundamentadas em livros enciclopédias e diálogos com pessoas idôneas da família inclusive pesquisas em outros estados para complementar e enriquecer este trabalho, cujas pesquisas são xerocadas para confirmação a explanação dos assuntos do teor desta obra. Teve grande dificuldade de conseguir a importante obra do inteligente escritor paraibano Sebastião de Azevedo basto “NO ROTEIRO DE AZEVEDOS E OUTRAS FAMILIAS DO NORDESTE”, com quem travou conhecimento por intermédio do parente amigo Inácio Azevedo a quem era inacessível. Chegou a suas mãos graça a gentileza e a compreensão de D. Teodoro Adônis Rio grandense de boa estirpe quem agradeceu penharadamente pelo o bom espírito de civismo de que é possuidora.
A família AZEVEDO descendente de portugueses que imigraram para o Brasil em datas de 1610 a 1800. Os primeiros chegaram com suas resistências atraíram os demais, e assim foi se criando a grande colônia portuguesa de Azevedo no Brasil. Esta importante e numeras outro cruzamento este que se faz em Portugal e no Brasil     como consta em pesquisas.     
ANÁLISE

            Este artigo abrange uma grande riqueza regional, quando se refere a historia do Piauí e do Brasil. O CASARÃO é um patrimônio historio do Brasil mais não é reconhecido. Sua estrutura física esta caindo por não ter uma preservação adequada.
            A Escritora Maria Francisca Azevedo teve a sensibilidade de publicar o CASARÃO, a única fonte de pesquisa escrita, na qual se pode realizar este artigo.
            A autora exprime um estilo muito fácil de interpretação, onde relata fatos que o Piauí tem poucos pesquisadores, a também uma carência de historiadores, daí vem uma necessidade de exploração e revelação de seus conhecimentos.    
CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A casa-grande do olho d’água dos Azevedo (O CASARÃO) precisa ser salva, pois está sendo destruída pela ação do tempo e se não for tomada nenhuma providencia vai desaparecer.
            O CASARÃO é um grande a acervo da historia do Piauí e do Brasil, por isso deve ser conhecido e deve ser tombada pelo o patrimônio histórico da união e transformado em um pólo radiador de manifestações culturais do médio Parnaíba, cujo núcleo será o museu.



REFERENCIAS

Azevedo, Maria Francisca. O CASARÃO do olho d’água dos Azevedo. 2, Ed. Teresina 1986-1992
Enciclopédia Luso-Brasileiro de cultura – 3ª volumes editora verbo Lisboa – Portugal. Geologia folha nº 217
Literatura Piauiense – Pinheiro JOÃO, folhas: 175, 176 e 177
Apontamento bibliográfico e outros, Pe. Chaves Joaquim
No roteiro dos Azevedo e outras famílias do nordeste do autor – Bastos Azevedo Sebastião – Paraíba e Rio Grande do Norte.
Coleção de monografias municipais – nova serie – nº 222 – IBGE – Teresina
Arquivo publica: O município no Piauí de 1761 a 1961 – Jose Patrício Franco.
Enciclopédia dos municípios Brasileiros – IBGE paginas nº 530 e 531. Teresina.
Revista Ginecológica Brasileira – Dr. Gama Rodrigues, fls., nº 320, 330, 334, 337 e 338
ENCICLOPEDIA Brasileira mérito Angel - Bail volume 2, pagina 638, Universidade Federal do Piauí.




[1]Graduado do Curso de Licenciatura plena em Historia
2  Professor da disciplina artigo cientifico da instituição  IESB mestrado em ciência da educação pela Universidade Americana PV. Graduado em psicologia pela faculdade Santo Agostinho em Teresina e Pós -graduado em metodologia do ensino superior pela UESPI.

Fonte: Professor Francisco Rocha

domingo, 1 de outubro de 2017

Incêndio atinge morro do Cristo Redentor no norte do Piauí

Incêndio durou cerca de sete horas. Causa é investigada (Foto: Renata Mofati)
Foto:Renata Mofati)
Incêndio durou cerca de seis horas. Causa é investigada
Um incêndio atingiu a vegetação que cobre o morro do monumento ao Cristo Redentor em Miguel Alves-PI nesta sexta-feira (27). O fogo teve início por volta das 6:00 horas da tarde e só foi controlado em torno das 23:00 horas, com a ajuda dos moradores do bairro Matadouro e com apoio do escritor e ambientalista Richarle Tuira, o mesmo é um grande defensor do meio ambiente por vocação.
A equipe da Mega Net do senhor Fabio do Bispo e Alan, e o vigiar da torre o Porreta, contou com o apoio de voluntários que moram nas proximidades para combater as chamas. A causa do incêndio está sendo investigada. O prejuízo foi ambiental, com cerca de 12 mil metros quadrados de área de vegetação atingida. Não houve feridos.
               Edição e fotos: Richarle Tuira
               E-mail: richarletuituira@hotmail.com
               WhatSapp:(86) 9 9945-9047