terça-feira, 29 de setembro de 2015

A luta das mulheres Quebradeiras de Coco de Miguel Alves

Foto reprodução
Extrativismo Vegetal do coco babaçu
Começou no ano de 1992,no munícipio de Miguel Alves.
Foi ,quando as mulheres,se organizaram através da oração do coração sagrado de Maria,sentiram a necessidade de trabalhar em grupo na própria localidade Campinal, elas eram maltrada pelo próprio patrão ele obrigava todas as mulheres quebradeiras de coco, vender o coco babaçu delas somente para ele,sem direito de dizer nada.
A Auxiliadora,fez uma proposta para suas companheiras de luta.
Disse: que deveriam trabalhar em mutirão na quebra do coco.
Juntas poderemos ser forte,podemos conseguir alcançar os nossos objetivos.
Todas companheiras de luta aceitaram a proposta,então a Auxiliadora ,levou
ao conhecimento de uma pessoa em Miguel Alves,a Ana Lucia,conhecida por Lucinha,então achou por bem, indicar a Maria Da Cruz,conhecida pelo nome de Auxiliadora,ela contou para a sua amiga Lucinha,a sua vontade de viver em comunidade mas o povo intimidava a mesma dizendo que ela ,só queria tomar
as terras do patrão,nem por isso se sentia ameaçada tinha mesmo vontadade de 
lutar por moradia digna e uma escola de qualidade na própria comunidade,para as crianças,que não ir a escola.
Por quê?Não tinha na localidade Campinal,na época.Então Lucinha,preocupada com situação das crianças,levou a História ao conhecimento do Dom Miguel,na Diocesse de Teresina-PI.
O pastor ao ouvir aquela triste,História se preocupou com as famílias sofridas,passou a judar; Auxiliadora represente,daquele povo se sentiu apoiada pelo pastor da igreja catolica da Capital do Piauí.
Quando ela, chegou na localidade Campinal,deu a noticia a todos.Deu            continuidade a luta,junta com as companheiras de luta,e chegaram a conseguir 116 ha de terra e 14 casas coberta de telha com piso de cimento e com banheiro,ainda foram contemplados com uma escola,na própria comunidade que hoje! Tem o nome de de vila Santo Nome De Maria,ganham um pequeno comercio da Caritas Brasileira,para o desenvolvimento daquela comunidade.
A Diocesse,dava assistência com palestras e oraçães,e os trabalhadores e trabalhadoras,se sentiam animados e faziam a luta acontecer!
O senhor Valdemar, pai de Auxiliadora,com muita força de vontade: Juntos com as companheiras e companheiros,construiram uma capela com o objetivo de todos os anos festejar o dia do trabalhador e finalizar á festa com o sagrado coração de Maria,a Santa padroeira da comunidade Campinal.
Com o tempo as famílias foram se desiligado uns dos outros;as pessoas não acreditava mais em si próprio.
Foi, aí! Que os políticos ,quiseram se aproveitar da situação de miséria dos trabalhadores rurais,que já tinha lutando muito,para conseguir moradia digna e terra,para trabalhar e viver com dignidade dentro da comunidade.
Então os políticos, chegaram com conversas bonitas e propostas,que deixavam os trabalhadores rurais,iludidos com a promesa de que eles,iriam fazer novas casas de alvenaria,todas eram feita de taipa, pelos moradores.
A represente Auxiladora daquele povo sofrido.Não aceitava as propostas dos políticos,ela disse: Antes não veio nem político,aqui! Para apoiar a luta dos trabalhadores rurais,então eles,continuavam insistindo com as famílias de não querer acreditar na força da união,e sim na força da política partidaria para beneficiar eles,no período de companha.
A Auxialiadora,temia a separação das famílias dentro do projeto que eles,mesmo fizeram para morar na comunidade Santo Nome De Maria,ela se sentia ameaçada de realizar o seu trabalho.Então a mesma procurou conversar com a catequista Maria Da Paiaxão, e contou o que estava acontecendo na localidade Campinal?
A catequista,conhecida por Dona Paixão,respondeu: Continue  Auxiliadora,trabalhando junto com aquele povo e não se esqueça de rezar e agradecer a Deus,pela luta conquistada por cada um de vocês,pois a fé e a união são forças que movem montanhas,é juntos que nós temos que realizar o nosso sonho.De fundar a nossa associação das quebrabradeiras de coco.
A represente das mulheres a Auxiladora,deu continuação a seu trabalho,que há muito anos sonhava,em conguir melhorias para sua comunidade.Todas passaram a ter um diálogo umas com outras.
Quando foi fundada a Associação das quebradeiras de coco?
Foi no dia 13 de maio de 2009,na comunidade Ezequiel,munícipio de
Miguel Alves-PI. 
São quanto núcleos que tem a Associação?
Está divido em três setores são eles;Ezequiel,Retrato,e Todos os Santos.
São feitas reuniões uma vez por mês?
Todo final de mês é feita uma reunião para discutir assunto de interesse de todos.
 Benefício do coco babaçu
Todo coco,que é quebrado o que faz dele? 
Tira o azeite do próprio coco,faz sabão,sabonete,carvão,etc.
Como está funcionado a Associação das Quebradeiras de Coco hoje? Auxiliadora,disse:Como associada e conhecedora dos direitos e deveres,não há que falar de uma associação organizada,pois falta muita força de vontade das associadas querer engressar em um só projeto de vida.
Autora: Maria Da Cruz






Um comentário:

  1. Oi, tudo bem? eu sou Amanda Cintya, sou acadêmica do curso de História e gostaria de desenvolver pesquisa sobre as mulheres quebradeiras de coco de Miguel Alves. Por favor tenho bastante interesse sobre esse tema. Se puder me ajudem nessa pesquisa. Obrigado. Amanda

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