sexta-feira, 28 de março de 2014

Resgatar a Cultura é Necessário

 
  A cultura está esquecida é necessário resgatar a nossa identidade cultural.
 O que estamos esperando?
 Tanta coisa boa;que Miguel Alves,tem para mostrar para o mundo.
 Não podemos fechar os olhos, para a realidade que estamos vivendo?
 O passando, faz parte do presente.
 Ajude-nos a resgatar a cultura local.
 Conto com você!
          Edição Richarle Tuira
         Foto: Casarão Olho D'água do Azevedo

segunda-feira, 24 de março de 2014

Atriz global ganha DVD de cantor miguelalvense

  O músico Aurélio Andrade de Miguel Alves se encontrou em Brasília com a atriz global Letícia Sabatella, o momento teve direito a fotos, e presente, já que o artista da nossa terrinha presenteou a simpática atriz com o seu 2º DVD. Ele participava de uma atividade política onde estava-se debatendo a PEC do trabalho escravo.
  Aurélio também manteve contato com Osmar Prado, Marcos Wilker, entre outras figuras do cenário nacional. Ele arrancou elogios de todos que ficaram sabendo de sua história de vida.
Foto: arquivo pessoal
  Fonte: Portal CMN

quarta-feira, 19 de março de 2014

Moradores revoltados interditam Rua 7 de Julho no Bairro Vacaria em Miguel Alves

Entrada do Bairro Vacaria
 Hoje por volta do  meio de  quarta-feira,19 de março, a Rua 7 de Julho, no Bairro Vacaria, município de Miguel Alves, sendo esta a principal rua que dá acesso ao estado do Maranhão,  foi interditada por moradores revoltados com o descaso por parte da Gestão pública.  Os moradores reivindicam calçamento e reclamam dos ônibus, e carros, da Prefeitura Municipal de Miguel Alves, e também dos caminhões da Empresa, que produz arroz, no município, que costumam passar diariamente por esta rua, causando muita poeira e graves problemas à saúde do povo, principalmente as crianças e idosos.
“A poeira está nos matando, trazendo consequências desagradáveis”,disse um dos moradores que não quis se identificar.
  A manifestação do povo é um direito, principalmente quando é realizada da maneira que está sendo, com respeito, e ordem. 
  A Redação do blog:miguelalvespontodecultura foi informada que a manifestação acontecerá por tempo indeterminado pois os manifestantes, aguardam o secretario de obra, para dá uma solução do problema ou a prefeita, aparecer para uma renião para definir o que vai ser feito de imediato até lá nenhum veículo passará pela rua 7 de julho.
                                     Edição e fotos: Richarle Tuira
                                     Veja as fotos!


  Hoje 21 de março de 2014. Foi realizada uma reunião ás h 11:20 h, com comissão que lidera o manifesto de fechamento da Rua 7 de Julho no Bairro Vacaria, esteve presente o secretário de comunicação da prefeitura de Miguel Alves, o senhor Odivan Fortes Torres, representando a prefeita pois a mesma está viajando para Brasília-DF, segundo as informações do seu acesso.
  A pauta da reunião foi discutir as melhorias da Rua 7 de Julho, na ocisão se encontrava presente o gerente da Empresa Baquiti, o senhor José, conhecido popularmente por (Zezão), o mesmo se comprometeu de doar a piçarra,para colocar na rua que está cheia de buracos, uma forma de amenizar o problema da poeira, e da lama, naquele bairro, infelizmente os moradores não chegaram um acordo.
Algumas pessoas então reclamado do fechamento da Rua 7 de Julho, principalmente os lavradores, que tem quintas, nas margens do rio Parnaíba, Não podemos ir trabalhar por que somos impedido de passa pela aquela rua disse: ``Os lavradores, estamos se sentindo prejudicados como vamos trabalhar desse jeito``.
  As pessoas que vem do Maranhão, estão reclamado também nós não podemos ser impedindo de passa por aqui. Afirmou um professor que não quis se identificar pois o mesmo trabalhar na cidade de Miguel Alves.
   As empresas que prestam serviço a esse município estão reclamado dá demora para resolver o problema dos moradores, para liberar a principal via de acesso Ao Maranhão. Quanto mais demora mais prejuízos vamos ter com as vendas e com os nossos produtos disse: ``Um caminhoneiro chateado com a situação``.`
Atualizado ás 12:20 h.

Hoje 26 de março de 2014. Por voltas das 9:00 h da manhã, os moradores do Bairro Vacaria, tomaram uma decisão coletiva em abrir a Rua 7 de Julho, que dá acesso ao Maranhão. Veja o que diseram: ``Os moradores, nós não queremos briga e nem confusão confusão com ninguém``. Segundo os manifestantes, ainda esperamos por uma resposta do pode pode público municipal. Para resolver o problema da poeira e da lama,nesse bairro tão necessitado pois há mais de 50 anos nós conviver com o descaso dos políticos, que nunca fizeram nada pelo Bairro Vacaria``. Segundo informação de um morador que não quis se identificar.
Rua 7 de julho Bairro Vacaria
 
Entrada que dá acesso a balsa ao Maranhão
   Maiores: Informações: E-mail.: richarletuira@hotmail.com


terça-feira, 18 de março de 2014

UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Foto: Ana Celia
   O fechamento de escolas no campo podemos considerar uma desatenção aos sujeitos do campo e pode ser compreendida como discriminação, gerando tendência à não escolarização “in loco” ou à desvalorização do campo. A proposta em fazer os deslocamentos de alunos para a cidade ou outras localidades gera uma educação fora do contexto cultural e socioeconômico denota tratar a cultura do campo como inferior. Constitucionalmente, o fechamento das escolas fere quatro dimensões do direito à Educação: DISPONIBILIDADE; ACESSIBILIDADE; ACEITABILIDADE E ADAPTABILIDADE.
  A escola precisa existir, do contrário, não há disponibilidade. A distância percorrida pelos educandos até as escolas urbanas e/ou em outras localidades fere a acessibilidade, que é um direito que começa com a escola próxima onde a demanda existe.
   Quanto à questão da aceitabilidade, mencionaremos o currículo e Projeto Político Pedagógico (PPP) planejado a partir das necessidades dos centros urbanos. Esse não atende a realidade dos sujeitos do campo e na maioria dos casos não está em consonância com as realidades das escolas e com o contexto dos alunos, sejam das cidades ou do campo, prejudicando a formação dos educandos e os educadores. Os currículos urbanizados estão carregados de violação e estereótipos e aos elaboradores faltam conhecimento e discernimento sobre sua elaboração e sobre as diferentes realidades políticos sociais.
   A adaptabilidade diz que a escola é quem deve se adaptar aos educandos e deve ser georreferenciada – isso para que os educandos possam estudar o mais próximo de sua residência e de sua realidade. Assim, a política de fechamento de prédios educacionais contraria e fere as legislações que regem a educação no Brasil, inclusive o artigo 1º e artigo 54º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece proteção integral, especialmente no que se refere à matrícula e frequência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental. O ESTABELECIDO PELO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DIZ QUE NO ART. 53, INCISO V, ESTABELECE “O ACESSO À ESCOLA PÚBLICA E GRATUITA PRÓXIMA DE SUA RESIDÊNCIA”. O parecer CNE/CEB, N°3/2008 que indica no art.1° que:
A educação do campo compreende a educação básica em suas etapas de educação
infantil, ensino fundamental, [...] destina-se ao atendimento às populações
extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma
agrária entre outros. Esta sendo oferecidas nas próprias comunidades rurais,
evitando-se os processos de nucleação em escolas e de deslocamento de crianças.
  A Constituição Federal (C.F.) de 1988, em seu art. 206, diz que: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (Alterado pela EC-000.019-1998)
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; [...]
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
A própria C.F./88 preza a gestão democrática do ensino, mas as decisões têm sido tomadas verticalizadas, desrespeitando a lei. Notadamente, na área da educação, como direito de todos e obrigatoriedade do Estado, o que se presencia é o desrespeito ao cumprimento do que determina a Constituição, a LDB, o Plano Nacional de Educação e os pareceres e decretos atuais no que diz respeito à educação às populações do campo. Fala-se em gestão democrática e que é possível conviver com soluções adotadas de forma unilateral, mas constata-se o fechamento de escolas, ofendendo direitos e garantias educacionais, furtando o direito à participação do corpo social, através de suas organizações e movimentos sociais, no debate e na gestão das políticas públicas educacionais e nos planejamentos pedagógicos e administrativos.
Tal política de fechamento e transporte por meio de veículos pesados, como tem sido a prática, não resulta em maiores investimentos por parte do poder público? Não seria economicamente viável manter as escolas do campo, investir na formação de professores do campo, inclusive transportando professores das cidades para as escolas do campo? Não é menos desgastante físico e psicólogo para os alunos do campo estudar nas escolas do campo, próximos às suas residências, desenvolvendo conhecimentos sobre a realidade nacional, regional e local, respeitando suas peculiaridades – terra, produção e comercialização – do que se deslocarem quilômetros, desde a madrugada, cansados, em veículos inaptos, para estudarem distante de seu território? Estudo indicam que os poderes públicos municipais, movidos pela idéia de que a manutenção de centros de ensino no campo é economicamente insustentável para os cofres públicos, agrupam os alunos nas cidades, penalizando-os pelo transporte escolar, reduzindo o número de professores e servidores ligados às atividades de ensino e achatando salários. As análises dos dados não nos possibilitaram encontrar dados que sustentassem as teorias dos gestores municipais quanto a uma efetiva economia financeira quando ocorre o fechamento de escolas do campo e a concentração de alunos e professores no entorno das sedes administrativas – as “cidades”. Os indicativos apontam para questões e interesses políticos e eleitorais. Porem gostaria de saber da atual gestão qual é o valor da efetiva economia financeira. Estão querendo passar a idéia de que a nucleação é a melhor saída, porem pesquisas indica que a nucleação gera problemas como o deslocamento de ida e volta “in itinere” em veículos inadequados, além do tempo que os estudantes levam entre residência e ponto do transporte, condição de extremo estresse às crianças e adolescentes, indicando agressão a qualquer princípio de educação de qualidade. A segurança das crianças também não foi considerada se pensarmos nas condições que as crianças enfrentarão para deslocar-se, considerando seu lugar de residência e a distância de acesso ao transporte escolar. O acompanhamento das famílias às crianças com preocupação em garantir a continuidade dos estudos devido às condições dos transportes e estradas, a violência urbana e rural e a convivência diária em ambientes diversificados que valorizam não a vida e a cultura local, certamente não foram considerados na decisão tomada sendo que esses elementos também afetam a questão pedagógica. Lembrem que o processo de progressivo fechamento das escolas no meio rural gera o encerramento de outros serviços de caráter públicos. Veja se com os prédios públicos o poder publico negligencia nos seus serviços como limpeza e manutenção das estradas por exemplo e se não tiverem mais nenhuma ligação com a comunidade, ai é que nada mais será feito para a comunidade
  A partir da desativação das escolas no meio rural e transferência para centros maiores, o poder publico estará contribuindo para mais uma negação dos serviços públicos nas comunidades, promovendo assim, uma visão do campo como atrasado sem condições de vida e políticas públicas adequadas. As crianças são deslocadas de suas comunidades em transportes podendo estarem lotados, colocando em risco sua vida. Elas possuem idades que variam partir de 4 anos, saem de suas comunidades pela manhã, muito cedo ainda com muito sono e as vezes sem uma boa alimentação e com o cansaço a aprendizagem cai. Será que vai gerar uma educação de qualidade? Será que só a escola urbana é capaz de oferecer um ensino melhor a criança do campo? No nosso município estão andando na contramão do que prega a LDB em relação a educação contextualizada nesse caso está ocorrendo é DESCONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO. Os pais as mães de família perderam a paz, pois pense na preocupação em mandar um filho (a) de 5 anos em um ônibus sozinho sem o acompanhamento de um adulto, o motorista está dirigindo, não poderá olhar todas as crianças. A distancia pode ser a mínima que seja mais é uma grande preocupação para as famílias. Tudo isso em nome da arrecadação de dinheiro. Para o fechamento de uma escola é preciso ouvir a posição da comunidade escolar e do ministério publico e a secretaria de educação tem que dá uma justificativa e deve ser analisados os impactos de cada ação. Nunca antes na historia desse município se pariu tanto elefante branco em tão pouco tempo.
                    Fonte: Professor José Nery 

Proposta de fechamento de escolas gera protestos

  Na manhã desta terça-feira, 18, dezenas de pais e alunos das localidades Santa Júlia e Areal, zona rural de Miguel Alves, foram atá a cidade protestar contra a decisão da prefeitura municipal de fechar duas escolas antigas das localidades Santa Júlia e Areal. A escola de Santa Júlia é denominada Escola Isolada Ezequias Gonçalves Costa, que guarda na sua história uma lista de miguel-alvenses nascidos na região que lá cursaram o primário, tendo como professoras as saudosas irmãs Raimunda Pereira Dutra e Maria dos Remédios, mais conhecida como professor Nega. Dentre os ex-alunos da velha Escola Isolada de santa Júlia eu me incluo e manifesto a minha tristeza em saber do seu fechamento, uma vez que foi nela que eu e tantos outros, meus irmãos e amigos de infância, aprenderam o bê-a-bá. A outra escola que também vai ser fechada a do Areal, tem a mesma história e a mesma tradição. Por isso a manifestação dos pais e dos alunos.
No início da tarde conversei com o vereador Cleó, líder da prefeita na Câmara Municipal. O vereador foi sincero ao afirmar que o fechamento de escolas não é uma iniciativa da prefeitura, mas sim uma resolução do Ministério da Educação que determina que toda e qualquer escola que tenha até 144 alunos, ou seja, 72 alunos por turno, devem ser fechadas e os alunos remanejados para uma escola de maior porte, localizada na região mais próxima. Portanto, na análise do vereador, não é inciativa da prefeita, contudo, o vereador admite que a secretaria de educação agiu errado, de “supetão”, ao chegar para os pais e dizer que as duas escolas seriam fechadas. Isto causou medo e revolta para os pais que já são acostumados com os filhos estudando perto de casa, sem riscos e sob os seus olhos. Para o vereador, a equipe da educação deveria ter feito um trabalho de conscientização, informando aos pais os verdadeiros motivos do fechamento das escolas sem prejuízo no processo de aprendizagem dos alunos e assegurando transporte escolar seguro e de qualidade. “Agora chegar de supetão causa susto e revolta, além de pegar mal para a administração porque deixa a impressão de que é uma decisão da prefeita, quando na verdade é uma determinação que vem de Brasília, do Ministério da Educação”.Conclui o vereador Cleó.
  Os protestantes se concentraram primeiro em frente à secretaria municipal de educação e depois foram até a sede da prefeitura para tentar falar com a prefeita Salete Rego sobre a decisão de fechar as duas escolas. Mas por mais que tenham feito barulho em frente à prefeitura, os pais não obtiveram êxito, pois a prefeita não se encontrava na cidade.Confira as fotos do protesto (via face de Ana Célia Dutra):
  Dona Milagres Xavier, proprietária da fazenda Areal e uma das grandes colaboradoras da escola daquela localidade que está na lista para ser fechada:
 

  Na foto,  Francisco José Lopes Dutra, ex-aluno da escola Isolada Ezequias Costa, de Santa Júlia, protesta por entender que o fechamento da escola representa apagar uma parte da história da educação do município.


 
 Rosa Matildes, filha da professora Inês Pereira Xavier, uma abnegada educadora que lecionou na escola do Areal, manifesta sua indignação com a notícia do fechamento da escola, a sua primeira porta para o vasto campo do saber.


Fonte: Blog. do Assis Dutra 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Acorda Cidadão é 3º Livro do Autor Juscelino Oliveira


Acorda Cidadão

  O escritor Juscelino Rodrigues Oliveira, atualmente residindo em São Paulo,
 filho do casal Miguel Borges de Oliveira em (in memorin) e Maria dos Miligres Rodrigues Oliveira(in memorin) depois do sucesso do seu 2º livro DIREITOS DA MULHER: ''Que toda mulher precisa saber e todo homem entender'' Juscelino Rodrigues Oliveira, lançou o seu 3º livro, o mais recente no último dia 05 de março em ocasião do seu aniversário.
   A presente obra vai levar o leitor a fazer uma grande reflexão sobre seus direitos. Nela o autor alerta a todos para que lutem em defesa destes, haja vista ser obrigação moral de toda pessoa defender os próprios direitos. Numa linguagem simples, ao alcance de todos, retrata a realidade política, econômica e social do nosso país através de verso e prosa, mostrando os últimos fatos sociais, como as manifestações de rua em junho de 2013, quando o povo acordou e foi às ruas protestar contra os políticos e a falta de serviços públicos de qualidade.


                                        Biografia do autor:
Juscelino Rodrigues Oliveira é piauiense de Miguel Alves; advogado especialista em Direito Empresarial: jornalista; arte- educador especialista em artes Cênicas; professor efetivo de arte da rede estadual de São Paulo há 23 anos; ex- seminárista; ex- professor universitário; ex- estudante de psicologia; autor de VCD Reciclart e do DVD jogando e Alfabertizando; cantor e compositor das músicas do CD Cantando Brasil e do CD cantando e Alfabertizando; autor do livro Brasil em Poesias- ontem e Hoje.


 O nosso livro Acorda Cidadão - Defenda Seus Direitos, encontra-se a venda na Allprinteditora...
http://www.allprinteditora.com.br/acorda-cidadao-defenda-seus-direitos