A reabertura da agência do Banco do
Brasil de Miguel Alves demorou porque a questão da falta de segurança
no município foi um dos entraves. Todavia, depois que a população
cobrou de forma veemente as providências cabíveis, realizando inclusive
protesto na cidade, o governo do estado reforçou o aparelho policial do
município.
Apesar disso, a avenida José de Deus
Lacerda, o centro financeiro da cidade, visto que nela ficam as duas
agências bancárias, bem como os grandes estabelecimentos comerciais,
teve um trecho fechado pela polícia, nas mediações dos bancos. Todo
dia às seis horas da manhã os policiais colocam duas correntes, uma na
esquina da Casa Lacerda e a outra em frente ao comercial Polegar,
impossibilitando assim a circulação e o estacionamento de veículos
(carros e moto) na área.
Se tudo isso fosse feito, com certeza
não haveria a necessidade de usar correntes na cidade, visto que o
tempo da corrente já passou. E ao vê-la novamente exposta na rua nos
faz relembrar do Posto fiscal da secretaria da fazenda, nos idos dos
anos setenta, onde um funcionário passava 24 horas derrubando e
levantando corrente para os carros passarem.
Os tempos são outros, mais perigosos,
é verdade, porém, a modernidade nos permite outros meios mais eficazes
para garantir a segurança do cidadão e das instituições.
De toda maneira, enquanto outras ideias
não aflorarem o jeito mesmo é a população se acostumar com as
correntes, pois elas representam os policiais. É o que corre à boca
miúda pelas ruas da cidade.
Eita Miguelaves véi pra ter marmota!
Fonte: blog: do Assis Dutra
Fotos: Heitor Silva
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