Na política existem dois momentos
distintos. Há um momento em que a conjugação de forças, às vezes
antagônicas até, prepondera sobre todos os obstáculos quando objetivo
de um grupo é único: chegar ao poder. Pode haver o que houver durante o
processo eleitoral, mas a unidade do grupo não é atingida. Todavia,
quando termina a eleição, vive-se um novo momento –o da ocupação dos
cargos. Aí os comportamentos mudam completamente. Já não há mais a
conjugação de ideias nem de forças porque cada um quer fazer valer os
seus interesses, segmentando qualquer tentativa de diálogo.
A derradeira derrota sofrida pela
prefeita Salete aconteceu na sessão desta sexta-feira, 06, na votação
do veto da prefeita à LDO (lei de Diretrizes Orçamentárias). Uma
derrota sofrida graças à insatisfação de vereadores da situação que se
somaram aos cinco vereadores de oposição para emplacar mais um placar
adverso ao executivo municipal em mais um confronto com o legislativo.
E quem da base aliada votou contra? Corre á boca miúda os nomes dos
vereadores Jânio Bina, Cleiciane Gomes e Fábio Meneses. No entanto, não
podemos afirmar que foram eles porque a votação foi secreta, e numa
votação secreta todo súdito se torna rei.
Pois bem, depois de sofrer mais uma vez
três gols contra marcados pelos mesmos jogadores, urge a necessidade de
uma reunião para discutir os desencontros do time, afim de que se possa
rearmá-lo e torná-lo unido e forte para os embates futuros com o time
da oposição que tem levado a melhor nesse jogo. Esta incumbência é
exclusiva da prefeita. Ela é a técnica do time. Ela tem de botar o time
pra jogar junto, ouvindo os gritos e sentindo o calor a torcida, pois
só assim se pode construir a vitória que Miguel Alves precisa.
Fonte: Blog do Assis Dutra
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