sábado, 30 de janeiro de 2016
Miguel Alves recebeu evento de capoeira no Ginasio Polieportivo Chico Noca a nível de estado
Nos dias 29 e 30 de Janeiro foi realizado na cidade de Miguel Alves a IV legião Fest de capoeira do Piauí.
O evento teve o apoio da prefeitura de Miguel Alves, através da secretaria de esporte do município. Esteve presente na abertura do evento, varias autoridades teve a participação de 10 estados brasileiro sendo a maioria dos participantes mestre do Estado da Bahia.
Edição: Richarle Tuira Foto Portal 180 graus
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
A corrida para resolver o problema do lixo começou
Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever
Nos últimos 15 anos, cerca de 95 mil toneladas de embalagens descartadas foram entregues por consumidores em 141 lojas do Pão de Açúcar, maior varejista do país. Criado em parceria com a fabricante de bens de consumo Unilever, o programa envia o material para cooperativas de catadores e, assim, ajuda a diminuir a pressão sobre os aterros sanitários e os quase 2.500 lixões existentes no Brasil.Desde dezembro, a rede começou a testar mudanças para elevar a média recente, de cerca de 10 mil toneladas por ano. Num projeto piloto, sete pontos passaram por reformas e se tornaram mais visíveis e organizados. Ao entregar os resíduos que separou em casa, o consumidor começa a ser informado sobre as condições em que as embalagens devem ser entregues.
Potes com restos de alimento, por exemplo, não são aproveitados. “Sem informar o cliente, não vamos avançar”, diz Laura Pires, gerente de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar. A movimentação retrata o início da corrida para atingir metas previstas pelo recém-firmado acordo setorial das embalagens.
Assinado em novembro, após três anos de negociações, faz parte dos esforços de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2010.
Vinte e duas associações empresariais - entre fabricantes de bens de consumo e fabricantes diretos de embalagens - firmaram com o governo federal o compromisso de ajudar a reduzir 22% do volume desses resíduos que chegam aos aterros até 2018, na comparação com 2012.
Estima-se que, para isso, as empresas envolvidas no acordo deverão coletar conjuntamente 3 815 toneladas por dia nos próximos dois anos. Sobram obstáculos no caminho - desde a baixa capilaridade dos postos de coleta no varejo até a pouca informação que o consumidor final tem a respeito do assunto país afora.
A única boa notícia é que o processo de coleta e triagem por catadores de material reciclável está amplamente estabelecido nos principais centros de consumo. “O acordo é o ponto de partida para formalizar uma cadeia enorme já existente”, afirma Victor Bicca, diretor de relações públicas da Coca-Cola e presidente do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), uma das entidades que coordenaram a assinatura do documento.
Também nesse quesito, porém, sobram problemas a resolver. Estima-se que hoje existam 600 mil catadores no país. Muitos vivem e trabalham em condições precárias. Apenas 10% deles estão vinculados a uma cooperativa e, ainda assim, isso não significa muita coisa.
A maioria não está legalizada nas prefeituras e sofre com falta de infraestrutura e gestão: não oferece treinamento aos cooperados e tem dificuldade para contabilizar as vendas. Segundo o acordo, caberá às empresas signatárias ajudar a dar corpo a essas cooperativas - uma tarefa que exige muito mais do que dinheiro.
“Montamos um programa para ajudá-las a superar problemas básicos de organização e de segurança no trabalho”, afirma Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da fabricante de bebidas Ambev, que mantém um programa de coleta de embalagens desde 2012 e se relaciona hoje com cerca de 60 cooperativas em todo o país.
Hoje uma equipe da empresa faz um diagnóstico técnico de cada uma e estabelece um plano de ação e metas anuais de melhoria. As dificuldades surpreenderam os executivos da fabricante de cosméticos Natura, que há menos de um ano se aproximaram de cinco cooperativas em São Paulo.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/
PREFEITURA DE MIGUEL ALVES PAGA SALÁRIOS DE DEZEMBRO E JANEIRO
Prefeitura de Miguel Alves começou está pagando, sexta-feira, 29, o salário de dezembro de 2015 e o de janeiro/2016 de todos os servidores municipais. Além disso, a prefeitura encaminhou ao Ministério Público do Trabalho uma planilha de pagamento dos servidores municipais, conforme exigência do MPT.
A presidente do SINDSERM, professa Rejane Coutinho informou que a resposta da atual gestão ao Ministério Público do Trabalho – MPT, é fruto de uma luta da categoria que não se curva jamais. A proposta entrou na pauta de discussão da assembléia geral dos servidores realizada na manhã de hoje e foi aprovada por ser considerada satisfatória,
Agora fica pendente ainda a questão do pagamento do 13º salário que não fez parte da pauta da audiência pública realizada no Ministério do Trabalho. Esta é outra questão a ser tratada em outra audiência pública no MPT. Informou a presidente do SINDSERM.
Após a assembleia geral, os servidores foram até ao SOREMA para a audiência pública que tratava da mudança de regime e o plano de cargos e salários dos servidores municipais.
Fonte: Blog do Assis Dutra
Rio Parnaíba transborda e desabriga ribeirinhos no município de Miguel Alves
O nível da água avançou bastante e cerca de 10 famílias foram retiradas das áreas de risco e levadas para escolas do município. No bairro Alto Bela Vista, a água tomou ruas e invadiu casas, causando preocupação nos moradores.
Mesmo com o retroceder das águas, de ontem para hoje, os moradores ainda estão preocupados. Como estamos apenas no início do período chuvoso, a tendência é de que nos próximos dias o nível do rio suba mais ainda, afetando mais famílias.
Na última sexta-feira (29/01) a prefeita de Miguel Alves, Salete Rêgo, visitou famílias ribeirinhas que estão em área de risco. Ela disponibilizou equipes da Secretaria de Assistência Social, que seguem em plantão, para ajudar no transporte das famílias que precisam deixar suas casas.
AJUDA DA DEFESA CIVIL PELO PIAUÍ
Ontem a Defesa Civil do Estado anunciou o envio de alimento e produtos de higiene para desabrigados do município de Dom Inocêncio, isolado por conta das chuvas. Na cidade barragens romperam e riachos transbordaram. Para chegar ao município, somente de bote. Quase 40 famílias tiveram de deixar áreas de risco e estão abrigadas em escolas.
Prefeita Salete Rego visitando moradores do Bairro Beira Rio no município de Miguel Alves que estão desabrigados com a enchente do rio Parnaíba.
Fonte: 180 graus
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
O blogueiro Richarle Tuira está oficialmente de volta!!!
Gostaria, antes de mais nada, de agradecer cada um de vocês que continuaram visitando o Blog nesses 13 dias quero aproveitar para dar as boas vindas para os novos leitores que chegaram por aqui nesse meio tempo: sejam todos bem-vindos!
Nessa semana vou me dedicar a responder os comentários novos e antigos e reativar o Blog em geral. Algumas matérias vão voltar e outras novas vão aparecer nas próximas semanas. O que mais conta, agora é o nosso diálogo por aqui, esse recomeça a partir de agora!
Obrigado mesmo, de coração, por continuarem acreditando e apoiando esse projeto que é tão importante para todos nós continuar divulgando a nossa cultura para o mundo.
Vamos ao trabalho!!!
Um grande abraço para todos vocês!
Titular: blogueiro Richarle Tuira
Titular: blogueiro Richarle Tuira
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
A História do Rio Parnaíba Ontem e Hoje
Rio Parnaíba Foto: José Nery
O Rio Parnaíba, conhecido como "Velho Monge" , é um rio brasileiro que banha os estados do Maranhão e do Piauí. O seu nome é oriundo da língua tupi e significa "mar ruim", através da junção dos termos paranã ("mar") e aíb ("ruim").
O Rio Parnaíba tem suas origens na Serra da Tabatinga, que limita o Piauí com a Bahia, Maranhão e Tocantins. As nascentes se formam a partir de ressurgências na Chapada das Mangabeiras, que originam os cursos dos rios Lontras, Curriola e Água Quente que, unidos, formam o rio Parnaíba.
O Rio Parnaíba é um dos maiores rios do Nordeste tendo um importante papel sócio-econômico. Constatamos este fato principalmente pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre outras.
Importância
Toda a economia, toda a história deste estado de alguma maneira se liga ao Parnaíba tem um importante papel social e econômico. Isto se verifica, principalmente, pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre outras.
A possibilidade de navegação deste rio facilitou o povoamento e as comunicações até pouco tempo atrás. Hoje, a navegação é feita, principalmente na época de cheias, por pequenas embarcações.
O Rio Parnaíba foi o berço da capital do estado do Piauí, a cidade de Teresina. Esta foi projetada e construída em suas margens em função da importância estratégica de sua navegabilidade, visando a alavancar o crescimento do estado e deter a influência que o Maranhão começava a exercer sobre o interior piauiense. Embora seja a divisa natural dos dois estados, é um fato reconhecido que sua relevância histórica, econômica e cultural é bem maior para o Piauí que para o Maranhão, a ponto de ser exaltado no próprio Hino do estado do Piauí.
Problemas
No Baixo Parnaíba, é onde se observa maior desmatamento de suas margens e maior assoreamento. É, também, a região onde encontra-se maior número de fábricas, como fábricas de celulose, açúcar e álcool. É onde se encontram os maiores núcleos urbanos, que lançam grande quantidade de esgotos sem tratamento no rio. A ocupação de suas margens, a derrubada da mata ciliar e a construção de Usina Hidrelétrica de Boa Esperança levaram a seu assoreamento - e consequente perda de sua navegabilidade -, à redução de seu volume de água e ao desaparecimento de espécies animais antes comuns na região.
Usina Hidrelétrica
Na altura do município piauiense de Guadalupe, no Médio Parnaíba, existe a Barragem de Boa Esperança, que faz parte da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, construída pelo presidente Castelo Branco. A usina é parte integrante do sistema Companhia Hidrelétrica do São Francisco. É a mais importante do Nordeste Ocidental brasileiro e represa cinco bilhões de metros cúbicos de água do Rio Parnaíba. O açude vem prestando alguns benefícios à população, permitindo a criação de peixes e regulando o regime de cheias do rio (evitando as grandes enchentes que deixam desabrigados, em sua maioria, a população ribeirinha residentes nas margens mais baixas da capital Teresina), apesar de contribuir para o assoreamento que prejudica principalmente a região do Baixo Parnaíba.
A usina forma um grande lago artificial, na altura de Nova Iorque. Na cidade de Guadalupe, às margens do lago, há hotéis e balneários.
Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba
Nicolau Resende foi o primeiro europeu a relatar a existência do Rio Parnaíba por volta de 1640, quando sofreu um naufrágio nas proximidades de sua foz. O nome Parnaíba foi dado pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, como uma referencia à sua vila natal, Santana de Parnaíba. A partir da formação do território da província do Piauí, em 1718, o Rio Parnaíba passou a ser o divisor geográfico com o Maranhão.
Antes do seu nome atual, possuiu vários outros :Fam Quel Coous (Miler , 1519); Rio Grande (Luis Teixeira, 1574); Rio Grande dos Tapuios (Gabriel Soares Moreno, 1587); Paravaçu (Padre Antônio Vieira, 1650); Paraguas (Guillaume de L’isie, 1700); Param-Iba, (Dauville). O nome Parnaíba se deve ao bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, nome dado em recordação da terra onde nasceu, a vila de Santana de Parnaíba, nas margens do Rio Tietê em São Paulo.
Com uma área aproximada de 729.813 hectares, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba abrange 4 estados brasileiros: Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. Com sua criação, que ocorreu principalmente para proteger as cabeceiras do Rio Parnaíba, parte da Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga tornou-se porção do parque. Estabelecido como Unidade de Conservação em julho de 2002, foi oficializado juntamente com a Agenda 21 brasileira, que foi elaborada pela sociedade e coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Nela estão definidos compromissos para o desenvolvimento sustentável do país.
Delta do Rio Parnaíba
Antes de penetrar no Oceano Atlântico, o Parnaíba forma um amplo e recortado delta - o único delta em mar aberto das Américas e um dos três maiores do mundo em extensão e beleza natural (os outros são o do rio Nilo, no Egito, e o do rio Mekong, no Sudeste asiático). O Delta do Parnaíba é um importante ponto turístico, atraindo gente de todo o mundo interessado no turismo ecológico. A capital do delta é a cidade que leva o nome do rio Parnaíba.
O Rio Parnaíba, desemboca em forma de delta de cinco bocas: Tutória, Caju, Carrapato, Canários, Igaraçu. Ele é navegável em quase todo o percurso de 1 485 km.
O Delta do Rio Parnaíba começa onde o rio se divide e onde se situa o ponto mais alto, que fica na ponta noroeste da Ilha Tucuns da Mariquita, onde a corrente do rio se bifurca para formar os dois braços do Igaraçu e do Santa Rosa. Desta bifurcação, que se subdivide em inúmeros braços e igarapés, saem os principais canais do rio, que vão, entremeados a inúmeras ilhas, terminar no oceano por meio de cinco grandes bocas, que são, de oeste para leste: Tutoia, Melanciera (também chamada de Carrapato), Ilha do Caju, Ilha das Canárias e Igaraçu. A extensão do Santa Rosa é de noventa quilômetros, a do Canárias é de 28 quilômetros e a do Igaraçu, de 32 quilômetros. O Santa Rosa fica no Maranhão; o Canárias separa os dois estados (Piauí e Maranhão) e o Igaraçu situa-se no Piauí, separando a Ilha Grande de Santa Isabel do continente.
Sua importância também está no fato de nele se situar o segundo maior rio do Nordeste, que tem sofrido constantes desmatamentos em suas margens para pastagem de gado, além de intenso tráfico de animais e descontrolada caça para subsistência. Outro fato preocupante é o avanço da fronteira agrícola, que torna próximo o uso de grandes máquinas, de defensivos agrícolas e de fertilizantes, que danificam diretamente o ambiente ao redor.
A região é considerada Área de Importância Extrema para Conservação da Biodiversidade. Apesar de apresentar enorme potencial ecoturístico, a unidade ainda não está aberta para visitação pública.
O parque está localizado na divisa dos Estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins, e tem porções nos municípios de Correntes (PI), Barreiras do Piauí (PI), São Gonçalo do Gurgueia (PI), Gilbués (PI), Alto Parnaíba (MA), Formosa do Rio Preto (BA), São Felix (TO), Mateiros (TO) e Lizarda (TO). Ele situa-se a aproximadamente 30km de Mateiros (TO) e a 50km de Alto Parnaíba (MA).
Extensão do rio Parnaíba
Alto Parnaíba
Extensão: 784 km
Extremos: das nascentes (Chapada das Mangabeiras) até a Foz do rio Gurguéia. Nesse trecho fica o Lago da Barragem de Boa Esperança.
Seus principais afluentes:
Maranhão: Balsas, Parnaibinha, Medonho, Pedra Furada, Curimatá, Pedra de Fogo e mais 52 riachos
Piauí: Uruçuí Preto, Gurguéia, Taguara, Riosinho, Volta, Cataporas, Prata e mais 92 riachos.
Municípios piauienses ribeirinhos:
Gilbués, Santa Filomena, Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Antônio Almeida, Guadalupe e Jerumenha.
Médio Parnaíba
Extensão: 312 km.
Extremos: Foz do rio Gurguéia ao Poti.
Afluentes principais no Maranhão: Rio Riachão e 7 riachos
Piauí: Itaueira, Canindé, Mulato, Poti e 25 riachos.
Municípios piauienses ribeirinhos:
Floriano, Amarante, Palmeirais e Teresina.
Baixo Parnaíba
Extensão: 389 km.
Extremos: da foz do rio Poti até desaguar no Oceano Atlântico.
Afluentes principais no Maranhão: oito riachos.
Afluentes principais no Piauí: Raiz, Piranha, Pirangy e mais 10 riachos.
Municípios piauienses ribeirinhos: Teresina, União, Miguel Alves, Porto, Matias Olímpio, Luzilândia, Joaquim Pires, Buriti dos Lopes e Parnaíba.
A Bacia do Rio Parnaíba conta com área total de 330.849,9 km2, com 75,73% localizados no Piauí, 19,02% no Maranhão e 4,35% no Ceará.
Números da Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba
A Bacia do rio Parnaíba tem 342.988km²
Piauí: 249.374km²
Maranhão: 70.000km
Área litigiosa Piauí/Ceará: 2.614km
Afluentes mais importantes do rio Parnaíba em volume de água:
Piauí: Gurguéia, Uruçuí - Preto, Canindé, Poti e rio Longá.
Maranhão: Rio Balsas.
Nomes do rio ao longo da história
Chamado de "Velho Monge" pelo poeta amarantino Da Costa e Silva (poema "Saudade"), também o autor da letra do hino do Piauí, o nome PARNAÍBA na língua tupi significa "rio barrento". O mesmo Da Costa e Silva, um poeta parnasiano, também denominou o Parnaíba como o "Rio das Garças". O rio Parnaíba teve vários nomes na História. Os destaques são: Fam Quel Coous (Miler, 1519). Rio Grande (Luis Teixeira, 1574). Rio Grande dos Tapuios (Gabriel Soares Moreno, 1587). Paravaçu (Padre Antônio Vieira, 1650). Paraguas (Guillaume de L’isie, 1700). Param-Iba (Dauville).
O nome Parnaíba foi dado a partir de 1820, por Domingos Jorge Velho, bandeirante paulista. Maior rio original do Nordeste, o Parnaíba é a ponte da zona ecotonal entre o Sertão e a Amazônia.
Curiosidades
- É o maior rio genuinamente nordestino.
- Serve de limite entre os estados do Sandra Maranhão e do Piauí.
- É navegável em toda sua extensão.
- Compõe, junto com as bacias do Rio Paraná e do Rio Amazonas, as três maiores bacias sedimentares brasileiras.
Fonte: Delta do Rio Parnaíba e Wikipédia
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Agradeço a todos, que durante esses 4 quatros anos tivemos juntos!
O
blogueiro de Miguel Alves Richarle Tuira, deixa a partir de hoje o blog Miguel
Alves Ponto de Cultura, por motivos de forças maiores e por que o mesmo estará
assumindo novos projetos e compromissos em breve. "Agradeço a
todos os leitores, internautas que nos acompanharam nessa jornada, obrigado
pelo carinho mas é hora de seguir novos rumos. Os miguelalvenses podem aguardar
que em breve estarei de volta, com novos projetos".
Um forte abraço a todos!
Att:
Escritor e blogueiro Richarle Tuira
ELÉTRICA JM
Instalação residencial e predial, Reinstalações
e serviços de reparos
em instalações etc.
Fazemos serviços na cidade e na zona rural
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Aconselho leitura desse texto retrata bem nossa realidade consumista atual
DESABAFO
Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lamina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
Fonte: http://ecodio.blogspot.com.brPiauí muda conceito da arte taxidérmica com novo Museu
Foto: Divulgação
Taxidermia está sendo concebida no PI dede modo que a atividade tem ampla utilidade
A arte de restaurar animais mortos, dando a eles um aspecto de vida, é conhecida como taxidermia. O que poucos sabem é que no Piauí a prática ganhou um novo conceito com a criação do Museu Taxidérmico Centro de Ciências Interativas, no Monte Castelo, em Teresina.
Taxidermia está sendo concebida no PI dede modo que a atividade tem ampla utilidade
A arte de restaurar animais mortos, dando a eles um aspecto de vida, é conhecida como taxidermia. O que poucos sabem é que no Piauí a prática ganhou um novo conceito com a criação do Museu Taxidérmico Centro de Ciências Interativas, no Monte Castelo, em Teresina.
Com isso, foi abolido o abate de animais e o uso de químicos e sintéticos como era feito na forma tradicional e o trabalho do taxidermista passou a ser um canal de incentivo à consciência ecológica e vetor de desenvolvimento educacional, econômico e social, com a aplicação no turismo, nas escolas e no aproveitamento do potencial do semi-árido e dos rios.
A taxidermia praticada no Piauí, ao invés de formol, cânfora e arsênio para conservar os bichos, utiliza a farinha de mandioca e serragens, e em vez do abate, reaproveita animais mortos em acidentes nas rodovias piauienses.
Esta nova maneira de conceber a arte milenar, que será exposta na IV Feira de Arte e Cultura da Nação Piauí, em Brasília, de hoje até domingo, foi criada pelo taxidermista e técnico em conservação de arte rupestre Genivaldo Camêlo de Castro. Para ele, isso vem a calhar com a filosofia de respeito à ecologia e à legislação ambiental.
Genivaldo Camêlo revelou que o Piauí é pioneiro nas técnicas de Taxidermia Permacultural, que usa combinações químicas naturais ao invés de químicos e sintéticos, e da Taxidermia Dermoplástica, que disseca os animais sem a realização de incisões. Ele explicou que isso ajuda a humanizar o ambiente dos museus do gênero por evitar o risco de mau cheiro, tanto de produtos químicos quanto de animais estragados.
“Antes se fazia o abate de animais para produção de uma peça para estudo e exposição. Existe até um estudo que diz qual é o calibre da arma ideal para este tipo atividade. Mas isso não faz mais sentido em pleno século XXI, quando todos os cidadãos devem levar consigo o ideal da preservação da natureza.
Por isso, adotamos a idéia de recolher animais silvestres mortos nas estradas e bichos mortos por acidente na rede elétrica. No museu, por exemplo, há o caso de uma coruja que morreu eletrocutada. A gente fez a taxidermia com uma técnica diferente, que é a Dermoplástica, através da qual não se faz incisões no animal”, explica.
Com a técnica, ele usa objetos da própria natureza para dar forma aos animais mortos, como o espinho de tucum ao invés de agulhas. Genivaldo utiliza colas naturais recolhidas na mata, goma, casca de aroeira, serragem de cedro e farinha de mandioca.
Genivaldo divulga a taxidermia na Nação Piauí
Durante a feira dos piauienses em Brasília, Genivaldo vai aproveitar para divulgar a taxidermia, que tem uma relação próxima com o meio rural, e repassar as novas técnicas da arte para os visitantes.
Além disso, ele quer aproveitar a ida à capital federal para conseguir apoio para alguns projetos de sua autoria que visam melhorar a atividade no Piauí, como o projeto de criação do "Museu Taxidérmico Itinerante", que deve ser instalado em uma carreta e do "Ponto de Cultura Rio Abaixo, Rio Arriba" que fará um resgate histórico do Rio Parnaíba.
"Com estes projetos, o Piauí terá um salto de qualidade muito grande, tanto do ponto de vista da arte, da geração de empregos, do turismo e do ensino, como da melhoria do sistema de museus", acrescenta.
"Na feira, vou mostrar o que o Piauí tem de melhor nesta área em termos de cenário nacional e espero abrir canais para conseguir recursos para a realização de projetos que vão melhorar a taxidermia, que passou à condição de arte de museu no período do Iluminismo, em 1867".
Campanha educativa
No caso do trânsito, ele explicou que há registro nas rodovias do Piauí de motoristas que desviaram o seu percurso para atropelar e matar animais silvestres. "Isso é um crime e há punição prevista na legislação para quem faz isso.
Então, a Taxidermia pode ser usada para fazer uma campanha educativa entre os motoristas de todo o país para se mostrar também a importância dos animais para o equilíbrio ambiental e resgatar o amor dessas pessoas para com a nossa fauna. Então, com essa idéia, o Piauí também é pioneiro já que não temos conhecimento de iniciativa semelhante em outros Estados", acrescentou.
Arte pode combater a pobreza
Com a experiência de quem criou o primeiro museu voltado exclusivamente para a Taxidermia no Piauí, Genivaldo Camêlo de Castro disse que a arte, dentro do novo conceito criado por ele, é um importante instrumento de combate à pobreza. Segundo ele, o couro de um bode, que no semi-árido custa entre R$ 8,00 e 10,00, pode ser vendido por até R$ 1.200,00 após um trabalho de taxidermia.
Para ele, o mesmo pode ser aplicado nas regiões ribeirinhas. "As pessoas que vivem nestas áreas vendem um quilo de peixe por 6 reais. Se essas pessoas passarem a realizar a Taxidermia, elas vão poder vender um único peixe por 15 reais, então há uma agregação de valor de imediato.
E a venda será fácil porque já existe o interesse das pessoas de terem um peixinho taxidermizado em casa", explica Genivaldo. Ele frisou que este trabalho poderia ser feito em escala comercial como já ocorre na África do Sul.
Ele acrescentou que, com a Taxidermia, o ensino ecológico nas escolas e a educação de trânsito podem ter uma melhoria significativa. De acordo com o taxidermista, uma única peça taxidermizada permite que os alunos tenham em sala de aula inúmeros informações sobre fauna, flora, botânica, química e arte.
Ponto resgata história do Parnaíba
Com o projeto do Ponto de Cultura "Rio Abaixo, Rio Arriba" e do Museu Taxidérmico Itinerante, Genivaldo Camêlo afirma que será possível resgatar toda a história do Rio Parnaíba, explicando que isso, certamente, iria trazer muitas surpresas e conhecimentos para a sociedade.
Segundo ele, no rio já foi encontrado um peixe conhecido como Bico de Agulha e até um surubim de 85 quilos há 40 anos. "Em termos de variedades de peixes, o Rio Parnaíba tem um peculiaridade importante.
A região do Bico de Agulha fica entre Miguel Alves e União, de Porto para lá, tem a manjuba, que é de água doce e salgada. Esses tipos de peixes não existem por aqui. Então, uma pesquisa detalhada no rio vai ser muito enriquecedora para as atuais e futuras gerações", conclui Genivaldo.
Matéria reproduzida, publicada em 14/12/2008
Fonte: Jornal Meio-norte
Publicado Por: Redação blog: Miguel Alves Ponto de Cultura
domingo, 10 de janeiro de 2016
Conselheiros Tutelares eleitos de Miguel Alves são empossados
Após eleição, novos membros do Conselho Tutelar são empossados em solenidade realizada na manhã de hoje dia 10 janeiro de 2016 na Câmara de Vereadores de Miguel Alves.
Maria de Jesus Araújo de Melo, Maria do Socorro Moreira, Antônia da Silva Mesquita, Maria Valdenice da Silva Santos, foram empossados como conselheiros tutelares, em solenidade realizada no Auditório da Câmara Municipal de Vereadores de Miguel Alves. A posse se deu após eleição realizada em 4 de outubro de 2015.
A candidata mais bem votada na eleição unificada Maura Ferreira Neta, teve sua posse suspensa por decisão judicial.
Autoridades com os conselheiros empossados
Conselheira empossada Antônia da Silva Mesquita e o chefe de gabinete Gilmar Rêbelo
Conselheira Maria de Jesus Araújo de Melo e a vereadora Cleiciane Gomes
Vereador Cleonildo Silva Carvalho e a Conselheira Maria do Socorro Moreira
A candidata mais bem votada na eleição unificada Maura Ferreira Neta, teve sua posse suspensa por decisão judicial.
O Conselho Tutelar é composto por cinco membros, eleitos pela comunidade, e devem zelar pelos direitos da criança e do adolescente. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) Séfora Baptista explicou que “os conselheiros tutelares trabalham em parceria com o Ministério Público, Prefeitura, Secretaria Municipal de Assistência Social, Rede Socioassistencial e sociedade, na defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que os direitos sejam garantidos”.
Presidente dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) Séfora Baptista(centro) com os novos membros do Conselho Tutelar de Miguel Alves – PI. |
A solenidade de posse dos novos conselheiros tutelares eleitos contou com a presença de diversas autoridades, entre elas destacamos: Vereador Cleonildo Silva Carvalho, vereadora Cleiciane Gomes, Diretora Municipal do Hospital Pedro Vasconcelos, Marcela Torres, presidente do CMDCA, Psicóloga Séfora Baptista. Presidente da Fundação Maria José, professor José Pereira, contou também com a presença do escritor e blogueiro Richarle Tuira blog:Miguel Alves Ponto de Cultura, além de familiares dos conselheiros e população em geral. Durante solenidade de posse, os conselheiros tutelares assinaram e receberam suas devidas portarias de nomeação. Todo o cerimonial de posse dos novos Conselheiros Tutelares eleitos foi apresentando por Séfora Baptista.
Conselheira empossada Antônia da Silva Mesquita e o chefe de gabinete Gilmar Rêbelo
Conselheira Maria de Jesus Araújo de Melo e a vereadora Cleiciane Gomes
Vereador Cleonildo Silva Carvalho e a Conselheira Maria do Socorro Moreira
Secretário de Agricultura José Adalto Dias e Conselheira Maria Valdenice da Silva
Suplente Kênnea Ruthyelle Torres Costa Carvalho e vice presidente da CDMA, José Pereira
Dra. Marcela Torres e suplente Richarle Tuira do Conselho Tutelar
Sessão solenidade de posse dos Conselheiros Tutelar de Miguel Alves, na Câmara Municipal
Conselheira Antônia da Silva Mesquita e Charlyelson de Sousa ex- Conselheiro
Conselheira:Antônia da Silva Mesquita com seu esposo Luís Ribeiro e sua filha
Edição e fotos: Blogueiro Richarle Tuira
E-mail: richarletuira@hotmail.com
Cel: (86) 9 9945-9047 falar comigo!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Miguelalvense Avelar Amorim, tem obras em exposição no shopping Rio Poty
O artista plástico Avelar Amorim expõe seus trabalhos no shopping Rio Poty, desde o mês de dezembro, no espaço que ele mesmo denominou de croma avelariana.
Natural de Miguel Alves, Avelar Amorim é um dos multi artistas da capital piauiense, onde divide seu tempo entre aulas na Universidade Federal do Piauí para o curso de Artes Visuais, o Colégio Técnico de Teresina, e trabalhos de cenografia, desenho, atuação e direção teatral. Como artista plástico, coleciona premiações em diversos salões, sendo duas vezes premiado no Salão de Artes Plásticas de Teresina com a melhor Pintura e melhor Performance.
Uma das principais características de suas obras são as cores. Seu trabalho explora texturas diversas, cores vivas e intensas com degradês suaves em composições, que vão desde as formas orgânicas ao figurativo expressionista, como se retratasse uma cena teatral, talvez fruto de um laboratório do seu trabalho no campo das artes cênicas. Avelar Amorim possui em seu trabalho uma identidade de fácil assimilação passando por incógnitas ao erotismo.
As obras do artista estarão à disposição do público até o final do mês.
As obras do artista estarão à disposição do público até o final do mês.
Fonte: Portal AZ
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