Foto: Richarle Tuira |
Na semana passada foi invadido o terreno Morro do Urubu, no bairro Mangueirão. Nesta semana foi registrada uma nova invasão, numa área de descartes do lixo recolhido na cidade – o terreno do Lixão que pertence à prefeitura, como é chamado, que fica nas medições do bairro Forquilha, às margens da PI 112. O terreno já está sendo todo demarcado, gerando um problema para a coleta de lixo da cidade, além do risco para a saúde dos pretensos moradores.
Não sabemos ainda se o grupo que invadiu o lixão é o mesmo que ocupou o Morro do Urubu, mas o que se sabe é que existem pessoas envolvidas que já têm casa e estão lá com o fino interesse de ganhar um terreno. Neste caso cabe aos líderes do movimento impedir que isso aconteça e só aceitar no movimento pessoas que comprovadamente não tenha casa própria.
Consequências:
Pelo visto, Miguel Alves está entrando num processo de favelização, que leva a cidade a um crescimento desordenado e precário, que só amplia a sua falta de infraestrutura, principalmente nos bairros, que ainda hoje enfrentam carências, quer seja no abastecimento de água e na falta de pavimentação das ruas, bem como de melhorias habitacionais.
Esse processo obriga a prefeitura municipal a tomar medidas que vão lhe custar caro, como por exemplo: providenciar a aquisição e regularização do imóvel junto aos proprietários, em casos de terrenos particulares; adotar critérios para assentar as famílias, implantar um projeto habitacional e de infra-estrutura – construção de casas, rede de distribuição de energia, sistema de abastecimento de água e pavimentação das ruas para poder dar o mínimo de dignidade possível às famílias.
Como se não bastasse os problemas antigos e a situação emergencial decretada, instala-se, portanto, uma nova rede de problemas urbanos em Miguel Alves. Desafios para a nova gestão municipal.
Fonte Blog do Assis Dutra
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