terça-feira, 17 de janeiro de 2017

MAIS UMA INVASÃO DE TERRENO EM MIGUEL ALVES

Foto: Richarle Tuira
 O ano de 2017 chegou com uma nova moda em Miguel Alves que é a invasão de terrenos na periferia da cidade, por suposto "grupo de sem teto”, que contam com o apoio de pessoas e de entidades ligadas aos movimentos sociais.
   Na semana passada foi invadido o terreno Morro do Urubu, no bairro Mangueirão. Nesta semana foi registrada uma nova invasão, numa área de descartes do lixo recolhido na cidade – o terreno do Lixão que pertence à prefeitura, como é chamado, que fica  nas medições do bairro Forquilha, às margens da PI 112. O terreno já está sendo todo demarcado, gerando um problema para a coleta de lixo da cidade, além do risco para a saúde dos pretensos moradores.
  Não sabemos ainda se o grupo que invadiu o lixão é o mesmo que ocupou o Morro do Urubu, mas o que se sabe é que existem pessoas envolvidas que já têm casa e estão lá com o fino interesse de ganhar um terreno. Neste caso cabe aos líderes do movimento impedir que isso aconteça e só aceitar no movimento pessoas que comprovadamente não tenha casa própria.
                                                      Consequências:
  Pelo visto, Miguel Alves está entrando num processo de favelização, que leva a cidade a um crescimento desordenado e precário, que só amplia a sua falta de infraestrutura, principalmente nos bairros, que ainda hoje enfrentam carências, quer seja no abastecimento de água e na falta de pavimentação das ruas, bem como de melhorias habitacionais.
 Esse processo obriga a prefeitura municipal  a tomar medidas  que vão lhe custar caro, como por exemplo:  providenciar a aquisição e regularização do imóvel junto aos proprietários, em casos de terrenos particulares; adotar critérios para assentar as famílias, implantar um projeto habitacional e de infra-estrutura – construção de casas, rede de distribuição de energia, sistema de abastecimento de água e pavimentação das ruas para poder dar o mínimo de dignidade possível às famílias.
  Como se não bastasse os problemas antigos e a situação emergencial decretada, instala-se, portanto, uma nova rede de problemas urbanos em Miguel Alves. Desafios para a nova gestão municipal.
                                   Fonte Blog do Assis Dutra

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