Entrevista:Com o professor: Francisco Soares Presidente da FURPA: Fundação Rio Parnaíba e Conselheiro da Conama
Em Miguel Alves-PI |
Professor: Francisco Soares e o escritor: Richarle Tuira |
Sou Richarle Tuira:_ Escritor de Miguel Alves estou preocupado com a situação do rio Parnaíba, qual são as medidas para salvar o rio?
Professor Soares:_ Bom o rio Parnaíba, como um todo
deste de suas nascentes, até o Delta do Parnaíba, vem sofrendo um processo de
agressão ao logo mais de cinco décadas com esse processo de agressão tem sido
retirado ao logo desses anos à mata ciliar a floresta das margens o que tem
provocado a quedar de barreiras, que é erosão essa erosão é que é corre com a
queda de barreiras, provocar o assoreamento do rio, o rio, fica um calado um
lado, ou seja, a profundidade fica rasa, inviabilizado navegabilidade havendo locais
que não chegam nem cinquenta centímetros de profundidade isso inviabilizar até
ou o trajeto de uma pequena canoa, né mais não é só isso que ele, vem sofrendo.
As cidades ribeirinhas do lado do Piauí, Maranhão, Teresina, e Timon, Coelho
Neto, e do lado de cá, União, Miguel Alves, Luzilândia, em fim. Todas essas
cidades, não têm esgotamento sanitário e Teresina, só tem 17 % por cento de
esgotamento sanitário, Teresina, tem uma população entorno de 800 mil habitantes,
significa dizer que apenas 17% por cento tem cobertura de rede de esgoto para
interligar as residências e enquanto 83 % das águas, utilizada pelos teresinenses,
pelos maranhenses, elas são liberada in natura sem nenhum tratamento dentro do
rio Parnaíba e Poti, da aí a razão do rio Poti, que é um importante a fluente
da bacia do rio Parnaíba, está bastante poluído com uma vazão muito pequena,
tem ocorrido anualmente o aparecimento de aguapés. O quem vem ser os aguapés?
São plantas aquáticas, que aparecem em ambiente altamente poluído. Não vem de com
uma forma para matar o rio, ele vem de uma forma para socorrer o rio, é uma
espécie de sós, quando chegam os aguapés, são despoluidores naturais ajudam a
sugar retirar através de suas raízes aquáticas. Grande parte dos poluentes, que
estavam dentro da água, mas quando estes aguapés proliferam em grande quantidade
demasiada já começam dar problema os raios, solares não penetram na água, não
vai ocorre é à oxigenação da água, com isso começa aparecer à mortandade de
peixes, por isso os aguapés ajudam até certo ponto. E depois se não tem acampamento
em vez de ajudar já começa ajudar a mata, não é não.
Richarle Tuira: _É verdade.
Professor Soares:_ É por isso os aguapés, tem que ser
retirado em parte monitorador para evitar que eles, façam um tape verde sobre a
água, impedi a penetração dos raios solares e com isso o ph, a salinidade e o
oxigênio deixam de acontecer na água, fica imprópria para reprodução da fauna
aquática.
Richarle Tuira:_ De quem é a responsabilidade?
Professor Soares:_ A responsabilidade é sobre o pode
público, que não tem políticas públicas para poder combater a poluição, construindo
esgoto e galerias e esgotamento sanitário, e reflorestar as margens, para
evitar que a erosão tome conta do leito do rio, a quantidade de bancos de
arenosos, inclusive esses bancos arenosos, passam por Miguel Alves, passam por
União, passam por Luzilândia, vão chegar lá no Delta do Parnaíba, formando em entorno de 84 ilhas, das quais mais
de 60% por cento quase 70 % por cento são genuinamente maranhenses, mas as
ilhas, pertencer o Piauí.
Richarle Tuira:_ Na opinião do senhor se nós não
cuidarmos do rio Parnaíba, qual é previsão dele secar é possível?
Professor Soares:_ Eu, digo que o rio Parnaíba, ele está na UTI,
está pedindo socorro, mais tem aquela velha esperança das famílias quando um ente
querido seu está na UTI, eles acreditam em Deus, eles, acreditam na sorte se a
onde existe vida existe esperança.
Richarle Tuira:_ Enquanto há esperança há vida.
Professor Soares:_ Há vida.
Richarle Tuira:_ Então cabe cada um nós cidadão
fazer a nossa parte conservar as margens do rio.
Professor Soares:_ Fazendo nossa parte ou denunciado
aos poderes público.
Richarle Tuira:_ É por isso que vir procurar o
senhor para pedir o apoio para que realmente possamos salvar o nosso rio
Parnaíba que está morrendo.
Professor Soares:_ O nosso rio, nós temos que salvar
não só do lado piauiense, mas do lado Maranhense, por quê? O rio não separa os
piauienses dos maranhenses, ele uni. Através do cordão umbilical que é o rio, fornecer
água, para populações e o peixe, o rio, é não se salvar um rio, só pela a
metade e si por inteiro, não adianta os piauienses, salvar uma banda e a outra
banda morrendo que é do lado do Maranhão, tem que trabalhar todo mundo em
conjunto.
Richarle Tuira:_ Temos que fazer uma companha de
conscientização nas escolas?
Professor Soares:_ Faz todo cidadão, pode fazer a sua
parte o que está faltando é tentar conscientizar os homens públicos, para fazer
alguma coisa, por quê? Só fazem alguma coisa é correndo atrás do voto.
Richarle Tuira:_ Isso é verdade. Estamos no período
eleitoral agora eles, estão precisando do nosso voto.
Professor Soares:_ É verdade o eleitor também é
responsável por isso. Ele tem que tomar juízo votar em gente que preste
continuam elegendo ao logo mais de duas décadas as mesmas pessoas que não fazem
nada pelo Piauí, em Brasília, e aqui na Capital do estado, como governador
prefeito não estão fazendo nada e nem fizeram.
Richarle Tuira:_Há quanto tempo o senhor está à
frente da Fundação Rio Parnaíba?
Professor Soares:_ Desde data da sua fundação foi no
dia 21 de maio de 88, ela nasceu no dia interessante dia 21 de maio de 88 . Foi quando
que tínhamos previsto em fazer uma assembleia geral para criar a Fundação Rio
Parnaíba é uma instituição em defesa do rio Parnaíba, e do meio ambiente como
um todo. Foi uma coincidência grande, o ex-senador Alberto Silva, trouxe a
barca do sal de Parnaíba, começou liberar grande quantidade de saco sal,
Luzilândia, Miguel Alves, até chegar em Teresina, foi exatamente no dia 21 de
maio de 88, foi que a barca do sal, encostou. Aqui no Troca- Troca, e coincidência.
Foi na data que nasceu a Fundação Rio Parnaíba.
Richarle Tuira:_ Muito bem, professor! Gostei, estou
gostando do bate-papo.
Professor Soares:_ Eu, guardo data num guardo e as
coincidências né, risos!
Richarle Tuira:_ Risos. Coincidência a
barca de sal de Alberto silva, que passou em 88, aqui em Teresina.
Professor Soares:_ É.
Richarle Tuira :_ O que ele, queria essa expedição?
Richarle Tuira :_ O que ele, queria essa expedição?
Professor Soares:_ O Alberto Silva, queria realmente
saber devolver a navegabilidade do rio, algumas pessoas criticaram, quando ele,
trouxe a barca de sal, o que ele, queria mesmo fazer com a barca de sal, era a carta
náutica para saber até a onde o rio, era navegável, com aquele trajeto da barca
de sal, vindo de Parnaíba até Teresina, ele queria ver a viabilidade da
hidrovia do rio, para devolver a navegabilidade, alguém duvidou, ria, criticava,
daquela barca, ele fez uma expedição cientifica, uma expedição técnica, que
vinha carregado de sal, a onde encalhava ele, liberava quantidade de sal, o que
ele, queria ver até a onde era profundo Miguel Alves, Luzilândia, apareceu
muito bancos arenosos e a parti da aí, começaram a soltar saco de sal, saco de
sal, até chegar em Teresina, o calado estava muito raso, provando de fato
aquela carta náutica, que foi realizado naquela época serviu para balizar a profundidade
do rio, e as possibilidades de navegabilidade nesse caso ele fez chapa, o
barco, em forma de chapa, debaixo do calado, para se adequar as condições do
rio, como é feito no São Francisco, como é feito no Tiete, em São Paulo, a chapa dentro do calado chegam a
quarenta centímetro o calado dela é baixo, e a mercadoria o peso é distribuído
ao logo da chapa, até o rio Tiete, se utilizar de chapa, pelo período e o São
Francisco, são feito em forma de comboios, é puxado por um rebocado. Está certo.
Richarle Tuira: _ Muito bem professor!
Professor Soares:_ Até o rio Tiete, se utilizar de
chapa, pelos comboios, chapa, puxado por um por um rebocado tá certo.
RicharleTuira:_ Está certo muito obrigado por essa
entrevista!
Professor Soares: _ De nada.
Edição fotos: Richarle Tuira
Apoio: Blog: Miguel Alves Ponto de
CulturaMaiores informações: e-mail: richarletuira@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELA VISITA, VOLTE SEMPRE!
UM ABRAÇO!