terça-feira, 17 de novembro de 2015

COMISSÃO ELEITORAL IMPUGNA CANDIDATA ELEITA PARA O CONSELHO TUTELAR DE MIGUEL ALVES

A eleição do Conselho Tutelar de Miguel Alves, realizada no dia 04 de outubro deste ano foi marcada por denuncias de compra de votos contra algumas candidatas, fato que gerou pedidos de impugnação de eleitos junto à Comissão Eleitoral,  perpetrados pelos candidatos que se sentiram prejudicados e pela representante do Ministério Público.
Após receber seis  pedidos de impugnação e conceder amplo direito de defesa para os acusados, a Comissão Eleitoral se reuniu nesta manhã de terça-feira, dia 16, para dar o Parecer Final acerca dos processos das candidatas às eleições unificadas do Conselho Tutelar 2015.
O Blog do Assis, através das suas fontes, conseguiu com absoluta exclusividade cópias das atas da reunião da Comissão Eleitoral das Eleições Unificadas 2015, com o resultado final dos processos julgados.
A candidata Maura Ferreira Neta, primeira colocada na eleição, foi denunciada à Comissão Eleitoral por suposta compra de votos. Uma das denuncias fora feita  pela candidata Marcela Damasceno, que a comissão  votou pelo arquivamento por insuficiência de provas, e em  dois processos que teve como denunciante a Dra. Liana Maria Melo Lages, representante do Ministério Público. No processo Nº 01/2015, foram 4 votos pela impugnação e 1 voto pelo arquivamento; no processo Nº 02/2015, 3 votos pela impugnação e 2 votos pelo arquivamento. Veja as atas:
Outras duas candidatas  também foram denunciadas à Comissão eleitoral por suposta compra de votos no dia da eleição, Marcela Damasceno e Maria do Socorro de Sousa Moreira. Mas a Comissão Eleitoral, após avaliar os autos dos processos julgou pelo arquivamento das denúncias por insuficiência de provas contra as duas candidatas denunciadas.
A candidata impugnada, Maura Ferreira Neta, será notificada e terá direito a entrar com recurso contra o Parecer da Comissão Eleitoral, junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Repercussão:
As denuncias de compra de votos na eleição do Conselho Tutelar suscitou muitas opiniões balizadas  na questão política partidária. Muitos diziam nas rodas de conversa que não ia dá em nada, que era tudo um jogo de cartas marcadas para beneficiar candidatas A ou B, que desfrutavam da simpatia do poder público municipal.
Era a certeza imperante de muitos, porém, não foi o que aconteceu. Se a mão do poder tentou fazer a sua vontade, como se comentou na cidade, o resultado do julgamento nos mostra que os membros da Comissão Eleitoral não se deixaram dominar ou influenciar, foram seguros e agiram com independência, julgando de acordo com os autos dos processos.


Que bom ter sido assim. Esperamos que esta decisão madura e segura tenha reflexo nas eleições do próximo ano para prefeito e vereador, pois nem sempre as coisas são como a gente pensa, mas sim como elas acontecem, já dizia a vó Hermínia lá de Santa Júlia no auge dos seus setenta e poucos anos de vida bem vividos.
Fonte: Blog do Assis Dutra

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