segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CAOS: professores da cidade de Miguel Alves vão às ruas em protesto contra salários atrasados

Servidores públicos municipais do município de Miguel Alves Piauí, com quase três meses de salários atrasados, cansados com a falta de respeito da prefeita Salete Rêgo, levou os servidores a realizarem na manhã desta segunda-feira (28/12), uma manifestação pelas principais ruas da cidade.
Os Professores pedem a Saída da Prefeita Salete Rêgo, e cobram os pagamentos dos salários dos meses de Novembro, Dezembro e o Décimo Terceiro.
O ato público foi promovido pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Miguel Alves – SINDSERM, que reivindica o cumprimento dos direitos dos funcionários públicos.
    Fonte: http://portalcoelhoneto.com/

sábado, 26 de dezembro de 2015

O que é Ponto de Cultura?

Pontos de Cultura são grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural que desenvolvem e articulam atividades culturais em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Ministério da Cultura por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva.
Pontões de Cultura são entidades de natureza ou finalidade cultural ou educativa que desenvolvem, acompanham e articulem atividades culturais articulando redes regionais, temáticas e identitárias de Pontos de Cultura e grupos culturais diversos. Ações de mobilização, troca de experiências e articulação entre os diferentes Pontos de Cultura que poderão se agrupar em nível estadual, regional ou por áreas temáticas, visando à capacitação, ao mapeamento e a ações conjuntas.
Para se tornar Ponto ou Pontão de Cultura, basta aderir ao Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, seja por meio de acesso direto à Rede Cultura Viva, ou se inscrevendo nos editais de apoio e fomento do Ministério da Cultura e dos estados e municípios parceiros.
Por que ser Ponto de Cultura?
O reconhecimento como Ponto ou Pontão de Cultura garante uma chancela institucional, que pode ser importante para a obtenção de apoios e parcerias, e permite que a entidade ou coletivo se articule com os outros pontos e pontões da rede, a partir de afinidades temáticas ou do pertencimento a um território.
Ao se declarar Ponto ou Pontão de Cultura você terá acesso às políticas criadas para atender a base social cadastrada na Rede Cultura Viva e também aos demais pontos que integram a rede de forma a possibilitar trocas e interfaces diretas com produtores e agentes culturais de todo Brasil.
Quais os critérios para autodeclaração?
A autodeclaração de entidades e coletivos culturais como Pontos ou Pontões de Cultura é uma iniciativa da sociedade civil e cabe ao Ministério da Cultura, estados e municípios, oferecerem estímulo, apoio e instrumentos para que as entidades e coletivos possam ser certificados e reconhecidos como Pontos ou Pontões de Cultura, conforme previsto na Lei Cultura Viva e em sua regulamentação.
A plataforma Rede Cultura Viva é a interface digital do Cadastro Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura, instrumento previsto na Lei Cultura Viva, conforme disposto no Inciso III do artigo 4 desta lei:
“III – Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura: integrado pelos grupos, coletivos e pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que desenvolvam ações culturais e que possuam certificação simplificada concedida pelo Ministério da Cultura. “
A certificação simplificada como Ponto ou Pontão de Cultura, através da Plataforma Rede Cultura Viva, será um processo seletivo simplificado, aberto permanentemente e em fluxo contínuo, destinado ao reconhecimento de entidades e coletivos culturais como Pontos ou Pontões de Cultura. As propostas de certificação enviadas serão analisadas por uma comissão paritária composta por membros do poder público e da sociedade civil. A análise será realizada com base nos seguintes critérios, alinhados às diretrizes e normativos da Politica Nacional de Cultura Viva:
Critérios:
I – Ser pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, ou coletivo cultural sem constituição jurídica, de natureza ou finalidade cultural, que desenvolva e articule atividades culturais em suas comunidades;
II – Comprove, no mínimo, 1 (um) ano de existência e desenvolvimento de atividade culturais, através de fotos, material gráfico de eventos, publicações impressas e em meios eletrônicos e outros materiais comprobatórios;
III – Que tenha o apoio, por meio de cartas de reconhecimento, de no minimo 2 (dois) Pontos de Cultura, instituições públicas, privadas, coletivos culturais ou comunidades, com ou sem constituição jurídica, relacionados à arte, cultura, educação ou desenvolvimento comunitário. As cartas devem ser assinadas e digitalizadas. Serão aceitas somente assinaturas manuscritas em papel ou impressões digitais em caso de pessoas não alfabetizadas. Não serão aceitas assinaturas digitais. IV – Preencha as informações de Cadastro na Plataforma Rede Cultura Viva e aceite os Termos de Uso e o Termo de Adesão à Política Nacional de Cultura Viva.
A aprovação da Lei Cultura Viva foi uma conquista da sociedade, e os pontos de cultura são uma experiência de política cultural reconhecida nacional e internacionalmente. O reconhecimento de entidades e coletivos culturais como pontos de cultura através da auto-declaração será fundamental para ampliar a escala, dar visibilidade e democratizar ainda mais esta experiência, alcançando os mais diversos segmentos da diversidade cultural brasileira.
Fonte: Secretária de Cultura Organização Governamental de Salvador-BA

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Miguel Alves pedi socorro por falta de segurança que não tem.

Cadê os senhores vereadores? Que foi eleito com voto do povo. Se manifestam! Cadê o amor por Miguel Alves? Me respondam. Prometeram o céu e as estrelas disseram iriam lutar por melhorias pelo nosso município. Até agora nada. Não temos lazer para nossa crianças e nem para os adolescentes. Apoio a cultura é zero. Eu, desafio qualquer um que me mostre uma ação feita ao resgate as manifestações culturais, pela gestão atual. Cultura se faz é todos os dias dando oportunidades para os nosso artistas da terra, não uma vez no ano. Miguel Alves, mostra a tua cara me diz qual o nome do teu sócio (Cazuza)? Já basta! tanto descaso com a nossa terra querida! O povo é o poder ele, botar e tira. Fica o meu repúdio a classe política de Miguel Alves, nem nenhum me representa esses políticos atuais. Contra fatos não há argumentos. Senhores vereadores quem pagam os seus salários é povo. Político não autoridade é servidor público trabalhar para o povo. Não bajule cobre serviço do seu vereador fica dica! Morro e não vejo o fim de tudo que está acontecendo em Miguel Alves!!!
Edição Richarle Tuira

O ESTRAGO QUE O BINA FEZ

Muitas prefeituras e Miguel Alves vai receber uma grana extra do FUNDEB, que já virou precatório a ser pago pelo governo federal. A prefeitura de Miguel Alves está no bolo e vai receber 39 milhões de reais, em dezembro de 2016, já no apagar das luzes da atual gestão. Quem vai achar bom é o próximo prefeito.
A prefeita Salete Rego bem que tentou a autorização da Câmara para fazer uma cessão de crédito a fim de que ela pudesse negociar com os bancos a antecipação do precatório em forma de empréstimo.
Quase dava certo, se não fosse a  posição tomada pelo vereador Jânio Bina que se absteve do voto, O placar estava 6 X 5 favorável à prefeitura, mas para ter a autorização era necessário maioria absoluta, ou seja 7 votos a favor. E aí o vereador Jânio Bina jogou a caçada fora, como dizia o Pedro Gango lá da Santa Júlia.
Se o vereador tivesse votado e o seu voto fosse favorável a favor, hoje a prefeita Salete Rego teria 13,9  de crédito para negociar com os bancos, segundo o vereador Carlúcio.
Logo se vê que o vereador Jânio Bina fez um estrago grande nas pretensões da prefeita. E é porque o vereador é aliado da prefeita e afilhado político do ex-prefeito Nonato Pereira. Imagine se não fosse.
Nota de Esclarecimento:
A respeito desta matéria, o vereador Cleó, líder da prefeita na Câmara Municipal, nos procurou para dar esclarecimentos a fim de que a população entenda o que de fato aconteceu na seção da câmara municipal realizada no dia 11 deste. O vereador esclarece o seguinte:


  1. Não houve votação de autorização de crédito porque o projeto enviado pela prefeita solicitando a autorização à Câmara não entrou na pauta da seção dia 11;
  2. A votação que houve foi a do orçamento geral do município para o exercício de 2016. E foi de autoria do próprio vereador uma emenda acrescentando ao orçamento 29 milhões de reais dos 39 milhões que a prefeitura tem a receber, já descontados todos os encargos;
  3. O vereador Josenias apresentou uma subemenda que alterou o valor,  de 29 para 39 milhões de reais. A subemenda foi aprovada por 11 votos e teve apenas uma abstenção;
  4. Com a aprovação dessa subemenda do vereador Josenias ficou assegurado no orçamento de 2016 a aplicação do valor que a prefeitura tem a receber do FUNDEB, que é de 39 milhões de reais;
  5. Com relação a autorização de créditos junto aos bancos, a prefeitura só pode fazer com a devida autorização dos vereadores. O projeto  está na Câmara e pode ser votado no próximo ano.                 Fonte: Blog do Assis Dutra

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Nasce o 1° acordo histórico universal pelo clima na COP21

O documento divulgado na COP 21 e intitulado Acordo de Paris foi aprovado por mais de 190 países do mundo, tornando-se o tratado mais importante sobre mudança climática já assinado.

Foram 20 anos de intensas maratonas de negociações, incluindo as duas últimas semanas em Paris, que terminaram neste sábado, com a aprovação do documento que promete catapultar o fim da era dos combustíveis fósseis.

O texto reconhece que "as alterações climáticas representam uma ameaça urgente e potencialmente irreversível para as sociedades humanas e para o planeta e, portanto, requer a mais ampla cooperação possível de todos os países e sua participação numa resposta internacional eficaz e apropriada, visando acelerar a redução da as emissões globais de gases de efeito estufa".

Ele também reconhece que "serão necessárias reduções profundas nas emissões globais", a fim de enfrentar as mudanças climáticas que são uma "preocupação comum da humanidade".

A aprovação do acordo por quase 200 países gerou comoção e uma salva de palmas que parecia não ter fim na Conferência.
Veja os principais pontos do acordo de Paris abaixo:

1. Meta de limitar o aquecimento global a 2°C ou se possível a 1,5°C

O acordo visa limitar o aumento das temperaturas médias globais para "bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais", a fim de evitar os piores efeitos do aquecimento global.

Segundo o texto, os países pretendem "prosseguir com os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C, reconhecendo que isso iria reduzir significativamente os riscos e os impactos das mudanças climáticas".

Para atingir este objetivo, o mundo precisará "alcançar um equilíbrio entre as geração de emissões por fontes antrópicas [ligadas às atividades humanas] e a remoção por sumidouros de gases de efeito estufa ainda na segunda metade deste século". Em outras palavras, o mundo terá de trabalhar arduamente para zerar as emissões líquidas de carbono até 2050.

2. Começa a valer em 2020

Os países comprometem-se a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa a partir de 2020. Ao todo, foram apresentados 158 planos das chamadas INDCs - compromissos voluntários definidos individualmente por quase todos os países, contemplando 90% das emissões mundiais de gases efeito estufa.

3. Um apelo para rever as contribuições nacionais em 2018

O acordo de Paris também inclui um pedido para que os países revejam seus planos climáticos nacionais em 2018, antes do acordo vinculativo entrar em vigência pós-2020. A razão para tal pedido é o fato de que a soma dos cortes de emissões prometidos até agora ainda deixam o mundo no caminho de aquecimento de 3°C. Ou seja, as boas intenções existem, mas faltam compromissos reais e concretos.

4. US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação e de mitigação

Um mecanismo de perdas e danos - para lidar com os prejuízos financeiros que os países vulneráveis sofrem com os fenômenos extremos, como cheias, tempestades e temperaturas recordes - também foi contemplado no documento histórico. As nações ricas se comprometem a fornecer financiamento para os mais pobres, mobilizando US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020.

5. Revisão a cada cinco anos

O acordo prevê, ainda, o compromisso de acompanhamento e revisão a cada cinco anos de como os países estão aplicando seus planos climáticos, com o primeiro encontro marcado para 2023. A ideia é que os países possam se comprometer com cortes mais intensos de emissões. 

O texto estabelece, ainda, planos para um quadro de transparência comum para ver se os países estão realmente realizando suas promessas.

As partes terão que divulgar um inventário de emissões e informações para acompanhar o seu progresso em atingir os objetivos nacionais, enquanto os países desenvolvidos deveão, além disso, dar informações sobre o financiamento que estão fornecendo ou "mobilizando" aos mais vulneráveis.

Todas essas informações serão objeto de "avaliação de peritos técnicos" para verificar o progresso e destacar as áreas onde serão necessárias melhorias.

Forte sinal para o setor privado

Por meio de um comunicado oficial, a Casa Branca elogiou o acordo, dizendo que ele envia um forte sinal para o setor privado de que os combustíveis fósseis estão perdendo a vez. Os Estados Unidos são um dos maiores emissores de gases efeito estufa no mundo hoje, ao lado da China.

Leia trecho:

"Este novo acordo global estabelece as bases para que os países trabalhem juntos para colocar o mundo em uma rota de aumento de temperatura bem abaixo de 2 graus Celsius e estabelece uma visão ambiciosa para ir ainda mais longe do que isso. Ele envia um forte sinal ao setor privado de que a economia global está se movendo para as energias limpas, e que através da inovação e criatividade, podemos alcançar os nossos objetivos climáticos, criando novos postos de trabalho, elevando os padrões de vida e tirando milhões de pessoas da pobreza." 

Para a China, o acordo também é um indicativo forte e positivo de que o mundo está se movendo para uma economia de baixo carbono. Segundo o país, o acordo é justo, equitativo, abrangente e balanceado e, apesar de não ser perfeito ("há algumas áreas que precisam de melhoramentos"), ele ainda é histórico.

Em um comunicado, o presidente do grupo dos Países Menos Desenvolvidos, Giza Gaspar, disse:

"Estamos vivendo em tempos sem precedentes, que exigem medidas sem precedentes. Nada do que se passou antes se compara a este histórico, juridicamente vinculativo acordo sobre o clima. A presidência da COP e todas as partes trabalharam arduamente para entregar este acordo que vai mover o mundo para uma meta de 1,5 graus, com o objetivo de não deixar ninguém para trás. É o melhor resultado que poderíamos ter esperado, não apenas para os Países Menos Desenvolvidos, mas para todos os cidadãos do mundo. "

Na sequência da adoção do novo acordo de Paris, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que os representantes dos governos fizeram história neste sábado.

"O Acordo de Paris é um triunfo monumental para as pessoas e o nosso planeta", disse Ban em um tuite. "Ele prepara o terreno para o progresso na erradicação da pobreza, o fortalecimento da paz e a garantia de uma vida de dignidade e oportunidade para todos", acrescentou.
  Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/

Água: a escassez na abundância

 Boa parte da água disponível no país está concentrada nas regiões mais remotas
 RECURSOS HÍDRICOS Foto: Richarle Tuira
Água: a escassez na abundância

Hoje, 40% da população do planeta já sofre as consequências da falta de água. Além do aumento da sede no mundo, a falta de recursos hídricos tem graves implicações econômicas e políticas para as nações.

A água é o recurso natural mais abundante do planeta. De maneira quase onipresente, ela está no dia a dia dos 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta. Além de matar a sede, a água está nos alimentos, nas roupas, nos carros e na revista que está nas suas mãos — se você está lendo a reportagem em seu tablet, saiba também que muita água foi usada na fabricação do aparelho. Mas o recurso mais fundamental para a sobrevivência dos seres humanos enfrenta uma crise de abastecimento. Estima-se que cerca de 40% da população global viva hoje sob a situação de estresse hídrico. Essas pessoas habitam regiões onde a oferta anual é inferior a 1 700 metros cúbicos de água por habitante, limite mínimo considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse caso, a falta de água é frequente — e, para piorar, a perspectiva para o futuro é de maior escassez. De acordo com estimativas do Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar, com sede em Washington, até 2050 um total de 4,8 bilhões de pessoas estará em situação de estresse hídrico. Além de problemas para o consumo humano, esse cenário, caso se confirme, colocará em xeque safras agrícolas e a produção industrial, uma vez que a água e o crescimento econômico caminham juntos. A seca que atingiu os Estados Unidos no último verão — a mais severa e mais longa dos últimos 25 anos — é uma espécie de prévia disso. A falta de chuvas engoliu 0,2 ponto do crescimento da economia americana no segundo trimestre deste ano.

A diminuição da água no mundo é constante e, muitas vezes, silenciosa. Seus ruídos tendem a ser percebidos apenas quando é tarde para agir. Das dez bacias hidrográficas mais densa- mente povoadas do mundo, grupo que compreende os arredores de rios como o indiano Ganges e o chinês Yang-tsé, cinco já são exploradas acima dos níveis considerados sustentáveis. Se nada mudar nas próximas décadas, cerca de 45% de toda a riqueza global será produzida em regiões sujeitas ao estresse hídrico. "Esse cenário terá impacto nas decisões de investimento e nos custos operacionais das empresas, afetando a competitividade das regiões", afirma um estudo da Veolia, empresa francesa de soluções ambientais.

Em muitos países em desenvolvimento e pobres, a situação é mais dramática. Falta acesso a água potável e saneamento para a esmagadora maioria dos cidadãos. Só o tempo perdido por uma pessoa para conseguir água de mínima qualidade pode chegar a 2 horas por dia em várias partes da África. Pela maior suscetibilidade a doenças, como a diarreia, quem vive nessas condições costuma ser menos produtivo. Essas mazelas já são assustadoras do ponto de vista social, mas elas têm implicações igualmente graves para a economia. Um estudo desenvolvido na escola de negócios Cass Business School, ligada à City University, de Londres, indica que um aumento de 10% no número de pessoas com acesso a água potável nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) conseguiria elevar o crescimento do PIB per capita do bloco cerca de 1,6% ao ano. "O avanço econômico depende da disponibilidade de níveis elevados de água potável", aponta Josephine Fodgen, autora da pesquisa. "Embora não se debata muito o tema, o mundo pode sofrer uma crise de crescimento provocada pela escassez de água nas próximas décadas."

MAIS RENDA LÍQUIDA 
Desde a década de 90, a extração de água para consumo nos centros urbanos do Brasil aumentou 25%, percentual que é o dobro do avanço do PIB per capita dos brasileiros no mesmo período. Quanto maior é a renda de uma pessoa, mais ela tende a consumir e maior é seu gasto de água. Isso é o que se convencionou chamar de pegada hídrica, a medida da quantidade de água utilizada na fabricação de tudo o que a humanidade consome — de alimentos a roupas. O conceito e os cálculos desenvolvidos na Universidade de Twente, na Holanda, permitem visualizar em números o impacto até mesmo da mudança da dieta dos povos que enriqueceram rapidamente. "Uma enorme quantidade de água é gasta hoje para que o mundo consuma mais carne", explica Ruth Mathews, diretora executiva da Water Footprint Network, rede de pesquisadores que estudam o tema. Hoje, cada chinês gasta o equivalente a 1 070 metros cúbicos de água por ano. É quatro vezes mais do que nos anos 60, e grande parte desse crescimento é atribuída à maior ingestão de aves e diferentes tipos de carne no país. Até poucos anos atrás, era tão improvável que um chinês tivesse um bife no prato que a iguaria costumava ser chamada de "carne dos milionários". Atualmente, cada chinês consome mais de 4 quilos de carne bovina por ano — e, do pasto até o açougue, cada quilo de bife demanda 15 000 litros de água.

No total, o Brasil consome 356 bilhões de metros cúbicos por ano — é o quarto maior consumo do mundo, perdendo para a China, a Índia e os Estados Unidos. Estamos tão acostumados com a fartura de recursos que talvez nada disso assuste. Cerca de 12% da água doce do mundo percorre o território brasileiro, onde vivem menos de 3% dos seres humanos. Entre os membros do G20, grupo das 20 maiores economias, o país só perde para o Canadá em disponibilidade de água per capita. Temos 42 000 metros cúbicos anuais por habitante, um luxo para poucos. Boa parte da água do Brasil, porém, está concentrada nas regiões mais remotas e menos habitadas. Nove estados do país já ultrapassaram ou estão no limiar do estresse hídrico. Nessa conta, além dos tradicionais estados áridos do Nordeste, entram os mais urbanizados e desenvolvidos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. "A situação dos lugares onde ficam as capitais mais populosas inspira cuidado, pede planejamento e exige ação", diz Paulo Varella, diretor da Agência Nacional de Águas. A cidade de São Paulo e sua região metropolitana, com uma população que se aproxima dos 20 milhões, são consideradas áreas propensas a enfrentar problemas de falta de água no futuro. Embora haja bacias de rios no entorno da capital, a água disponível é de péssima qualidade em razão, entre outros motivos, da quantidade de gente que vive — e produz esgoto — na região. "Não dá mais para depender da bacia do Alto Tietê. A situação dela é crítica", afirma Edson Giriboni, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do estado de São Paulo. A saída é buscar água cada vez mais longe.
Está previsto para novembro o início do processo de concorrência de uma parceria público-privada que vai trazer água da bacia do rio Ribeira de Iguape, na divisa com o Paraná, para a capital paulista. O investimento chegará a 1,6 bilhão de reais. Um extenso estudo que está sendo conduzido pela secretaria paulista avalia outras nove opções de captação de água. Entre as alternativas em avaliação está trazer água da bacia do rio Paraíba do Sul, que fica na divisa com o Rio de Janeiro. Quando essa possibilidade foi ventilada pela primeira vez, em 2008, alarmou a população fluminense. Dessa bacia sai a água que abastece a casa de 12 milhões de moradores da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana. O temor é que não haja volume suficiente para abastecer duas das localidades mais densamente povoadas do Brasil. Até agora nada foi definido entre os governos de São Paulo e Rio de Janeiro. As disputas entre estados de um mesmo país costumam ser resolvidas em seus respectivos Congressos ou pelos Poderes Executivos. A situação pode ficar bem mais complicada quando envolve dois ou mais países. É por isso que a animosidade entre vizinhos que disputam a mesma água é acompanhada de perto pela Organização das Nações Unidas. "As implicações políticas que a falta de segurança hídrica pode despertar nos preocupam", diz Zafar Adeel, diretor do Instituto para Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas. Um relatório recente patrocinado pelo Departamento de Estado americano alerta para o fato de que problemas relacionados à água têm potencial para ampliar a instabilidade em diversos países, do norte da África ao Oriente Médio. Essa é a realidade num cenário de escassez crescente. Parece filme de ficção, no estilo apocalíptico. Mas, infelizmente, trata-se de um perigo próximo e real.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

domingo, 13 de dezembro de 2015

CÂMARA NEGA CESSÃO DE CRÉDITO À PREFEITURA DE MIGUEL ALVES


A prefeitura de Miguel Alves vai receber um precatório do FUNDEB no valor de 39 milhões, cuja previsão de pagamento é dezembro de 2016, Por este motivo, a prefeita Salete Rego   encaminhou projeto à Câmara solicitando autorização para uma cessão de crédito no valor 39 milhões de reais. Mas o projeto não entrou na pauta na seção desta sexta-feira, 12.
Como era a última seção do ano legislativo/ 2015, a Câmara votou e aprovou o Orçamento Geral do Município para 2016 com algumas emendas. O vereador Cleó, líder da prefeita, apresentou uma emenda ao Orçamento propondo uma cessão de crédito de 29 milhões de reais. A emenda discriminava a aplicação dos recursos que são específico para a educação. O vereador Josenias Rosa também apresentou uma sub emenda, mantendo os 39 milhões, e sugerindo que deste valor 60% fosse para o pagamento dos professores.
Após passar pelas comissões de finanças e de justiça, as emendas foram pra votação do plenário. A emenda do vereador Cleó precisava de 7 votos para ser aprovada, mas aconteceu o inesperado. Quando o placar da votação estava 6 X 5, favorável à emenda do vereador,  faltando apenas um voto para a ser aprovada, o vereador Jânio Bina, da base de apoio da prefeita, se absteve do voto e a emenda não passou.  Em seguida, foi votada a subemenda do vereador Josenias Rosa, sendo aprovada quase que pela unanimidade dos vereadores presentes. Apenas o vereador Jânio Bina se absteve mais uma vez.
O que deu no Jânio  Bina?
Aliados da prefeita que acompanhavam a votação ficaram atônitos com o posicionamento do vereador Jânio Bina, uma vez que o voto dele garantiria a aprovação da emenda que tratava da cessão de crédito no valor de 29 milhões de reais. O que deu no Jânio Bina? Assim perguntavam os aliados da prefeita, enquanto a oposição se dava por satisfeita.
Rumores na cidade
A posição do vereador Jânio Bina foi o assunto da vez no Maringá e nas rodas de conversas na cidade neste sábado.  O staff político da prefeita depois da seção e da derrota obtida, reuniu-se no Maringá para discutir e tentar entender a posição do vereador Jânio Bina. Nas rodas de conversa se falou até que o vereador antes da seção fez lá suas exigências e não foi atendido e se rebelou. Já o vereador Chiquim Gastão, que é da oposição, votou a favor da emenda do vereador Cleó, deixando  a oposição inquieta.
E agora como será?
O orçamento foi aprovado com uma cessão de crédito de 39 milhões de reais, que são do precatório da educação. SE a prefeita Salete Rego quiser fazer uma transação financeira com um banco para ter a antecipação desse montante, terá de enviar um novo projeto à Câmara solicitando autorização para cessão de crédito.  Andou perto de acontecer tudo que a prefeita planejara, mas o Bina jogou água na fogueira e deixou a base da prefeita desalinhada.
 Fonte: Blog do Assis Dutra

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A FALTA D´ÁGUA JÁ CASTIGA A ZONA RURAL DE MIGUEL ALVES

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Olho d´água
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                                Veja o antes  
 O presidente da Associação do Tamanduá, do município de Miguel Alves, o senhor Milton de Araújo, procurou o blogueiro Richarle Tuira, para fazer uma matéria sobre a falta d água na região.
  Quando chegue na localidade Paio Velho, no dia 19 de novembro de 99, se encontrava seis nascentes  e hoje só se encontram quatros nascentes, essas seis nascentes abastecia  as comunidades: Paio Velho, Laranja e Tamanduá, hoje esses setores sofrem a falta d`água, precisamos conscientizar homens e mulheres, e jovens, as comunidades em geral. Falou: Miltinho.
Riacho da localidade Paiol Velho
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  A água é vida, precisamos do apoio de cada de vocês, que façam a sua parte, preservando o Meio Ambiente, encerando a minhas palavras a minha mensagem para todos vocês, é:
  Primeiro: Nós ser humanos não devemos se afastar de Deus, em momento algum.
  Segundo: A família é à base de tudo.
  Terceiro é a esperança todos diz que é a última que morre mais eu, já penso diferente é a única que não deve morrer.
  Quatro: Confiança ninguém compra e nem se tira. Agente se conquista. Falou: Miltinho. 
   Edição e fotos: Richarle Tuira
                                Veja as fotos: Depois
Riacho da Localidade Santo Inácio 
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Localidade  Paiol Velho
Edição e fotos: Richarle Tuira

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

OBRA DO RODOANEL DE MIGUEL ALVES ESTÁ PARADA E A POEIRA INCOMODA MORADORES

  A obra do rodoanel de Miguel Alves foi iniciada ainda no governo Wilson Martins e teve continuidade no governo Zé Filho. Com a mudança de governo a obra parou completamente. O Rodoanel é uma obra de mobilidade urbana de grande importância para Miguel Alves.12348233_941753485916820_1641093885_n
  No meado deste ano o governado Wellington Dias autorizou o reinicio da obra. Os serviços avançaram muito mesmo. A terraplanagem foi concluída, ficando praticamente no ponto de receber  asfalto. Mas de repente a obra parou, deixando as famílias que residem na avenida engolindo poeira diariamente e sem saber quando é que o governo do estado vai concluir o tão sonhado rodoanel,
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Quando as máquinas começaram a trabalhar a alegria reinou porque as pessoas viam ali a realização de um sonho. Porém, a alegria  deu lugar a constantes  reclamações. Os moradores reclamam da poeira que neste período quente e seco contribui para o surgimento de problemas de saúde,  principalmente  nas crianças e nos idosos.
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Sem ter o que fazer e a quem recorrer, os moradores se reuniram e fizeram algumas lombadas ao longo da avenida, segundo eles, para forçar os carros a andarem mais devagar, e assim diminuir a poeira.
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  O sofrimento é grande e o descaso do governo maior ainda. Tudo que os moradores da avenida São Miguel querem é que o governo do estado termine a obra para que o sofrimento deles também chegue ao fim.
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  Ponto de vista do Blog:
  Miguel Alves hoje tem duas representações políticas com acesso fácil ao governo do estado. De um lado tem o grupo do ex-prefeito Oliveira Junior, principal aliado do governo, do outro, o grupo da prefeita Salete Rego, que  embora não tenha votado no governador, desfruta de fácil acesso ao palácio de Karnak, Portanto, tanto um quanto o outro, os dois são parceiros do governo, logo cabem sobre os seus ombros a responsabilidade de resolver os abacaxis governistas que incomodam a população de Miguel Alves.
  Ora, se os dois grupos brigaram por um pedaço de asfalto da avenida Marcos Furtado, que briguem agora, não entre si, mas com o governo do estado, para que o rodoanel seja concluído. É o que o povo de Miguel Alves espera pacientemente.
  Edição: Assis Dutra/Blog do Assis
  Fotos: Richarle Tuíra/Miguel Alves Ponto de Cultura
  Fonte: Blog do Assis Dutra

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

GOVERNOS DECLARAM FLORESTAS COMO SOLUÇÃO CLIMÁTICA CRUCIAL

Numa declaração conjunta assinada nesta segunda-feira num evento especial da COP21, em Paris, os chefes de Estado e ministros de 16 países reconheceram as florestas como uma solução climática crucial e anunciaram vários projetos para travar a desflorestação.
Os líderes políticos da Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Etiópia, França, Gabão, Indonésia, Japão, Libéria, Noruega, Peru, Reino Unido e República Democrática do Congo reconheceram “o papel essencial que as florestas têm a longo prazo na saúde do nosso planeta”, nomeadamente na questão das alterações climáticas.
Por isso, comprometeram-se a “intensificar os esforços para proteger as florestas, a recuperar de forma significativa as florestas degradadas, as turfeiras e as terras agrícolas e a promover um desenvolvimento rural de baixo carbono”, segundo a declaração.
Na cerimônia, onde também foram anunciados vários projetos de restauro florestal, estiveram os chefes de Estado da Alemanha, Brasil, Colômbia, Etiópia, Gabão, Indonésia, Noruega e Peru, bem como vários ministros de outros países.
O Brasil e a Noruega anunciaram que vão prolongar até 2020 a sua parceria climática e florestal. Na última década, o Brasil conseguiu reduzir a desflorestação da Amazônia em mais de 70%, apoiado pela Alemanha e Noruega.
A Colômbia anunciou uma parceria com a Alemanha, Noruega e Reino Unido para reduzir a desflorestação na região da Amazônia.
Já em Setembro em Nova Iorque, vários países se tinham comprometido a conservar as florestas no âmbito dos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a mobilizar o financiamento para o conseguir, no quadro do REDD+ (Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation). Hoje, a Alemanha, Noruega e Reino Unido anunciaram um financiamento para este programa no valor de mil milhões de dólares (cerca de 943 milhões de euros) por ano até 2020.
Mais de mil milhões de pessoas dependem diretamente das florestas e os restantes seis mil milhões dependem delas por causa de vários serviços dos ecossistemas, como a biodiversidade, polinização, captura e armazenamento de carbono e água potável. Contudo, estima-se que, por ano, cerca de 12 milhões de hectares de florestas sejam destruídos.
“As florestas podem reduzir milhões de toneladas de emissões por ano e são essenciais para evitar as perigosas alterações climáticas”, subscreveram os líderes políticos.
Acompanhe os temas das alterações climáticas e da biodiversidade durante a COP21 na nossa secção especial Clima.


   Fonte: http://www.wilder.pt/historias/governos-declaram-florestas-como-solucao-climatica-crucial/

EX-GESTORES DE MIGUEL ALVES QUE TIVERAM CONTAS REPROVADAS ESTÃO NA LISTA DO TCE-PI


O Tribunal de Contas do Estado – TCE, divulgou nesta sexta-feira, 07, uma extensa lista com os nomes de gestores considerados fichas sujas porque tiveram suas contas reprovadas e/ou julgadas irregulares nos últimos oito anos, em razão de decisões transitadas em julgado perante a Corte de Contas.
Na lista  do TCE que será encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí – TRE/PI, conforme determina a lei nº 9.504/97 (art. 11, § 5º) aparecem nomes de políticos miguel-alvenses que ainda estão na ativa e de olho nas eleições do próximo ano: o ex-prefeitos Valter Sá Lima (PSB), três ex-presidentes da Câmara Municipal, os ex-vereadores, Zé Neto Carvalho (Baxim), Odivan Fortes Torres e Edmílson de Sousa Moreira (Caburé), além do vereador Josenias Rosa que também presidiu a câmara municipal.
Outros nomes que constam na lista são de pessoas que passaram pela gestão pública no município, ocupando cargos de secretários municipais de saúde e de educação,bem como de direção do hospital Pedro Vasconcelos: Maria de Lurdes Silva, Maria Elisabete Soares Lima, Sérgio Ronaldo Soares, Maria da Glória Castro C. Araujo, Elisabete da Silva Santos, Helias João de Sousa, Marlúcio Fortes Sousa, Sidney Soares Carvalho e Jairo Santos Oliveira. Outro nome aparece na lista é do médico e ex-prefeito Ivan Torres que teve problemas na prestação de contas no curto período em que esteve à frente da direção do hospital em 2006.
Consulte a lista completa clicando no site do TCE-PI  http://www.tce.pi.gov.br/gestores-contas-irregulares
fonte Blog do Assis Dutra

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Lais Ribeiro mostra corpão em ensaio de biquíni

Lais Ribeiro (Foto: Reprodução)
 Angel piauiense estrela catálogo mostra corpão de beachwear da Victoria´a secret  
Lais Ribeiro emprestou suas curvas irretocáveis ao novo catálogo de moda praia da gigante de lingeries Victoria's Secret. A angel brasileira surge deslumbrante a bordo de biquínis nas imagens divulgadas nesta segunda-feira (07.12), feitas em cenário paradisíaco na América Central.
 Em um dos cliques, a top piauiense aparece de costas com seu derriére em toda sua glória, enquanto em outra fotografia ela surge vestindo um maiô estilo engana-mamãe feito de crochê. Linda!
 Veja mais fotos abaixo!
Lais Ribeiro (Foto: Reprodução)
Lais Ribeiro (Foto: Reprodução)
Lais Ribeiro (Foto: Reprodução)
                                                                Lais Ribeiro (Foto: Reprodução)
           Fonte: http://vogue.globo.com/beleza/gente/noticia

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O aquecimento global uma preocupação de todos

O aquecimento global

Assim como todos os países do mundo, o Brasil deve sofrer, de acordo com cientistas, os efeitos negativos do aquecimento global. Muitos estudiosos do clima mundial, afirmam que nosso país já está sofrendo estas consequências. O aquecimento global deverá mudar as características climáticas de diversas regiões, porém não se sabe muito bem a intensidade.

Alguns cientistas preveem um aumento de 4º a 5ºC na temperatura média do Brasil para os próximos 50 anos, o suficiente para provocar alterações climáticas significativas.

Principais efeitos do aquecimento global no Brasil:

- Aumento da temperatura em todas as regiões do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. Este fato pode fazer com que aumente os incêndios em florestas da região como, por exemplo, na Floresta Amazônica;

- Alterações nas estações do ano com pouca diferenciação entre elas. As temperaturas deverão aumentar em todas as estações, causando prejuízos na agricultura;


- Aumento na quantidade e intensidade de tufões e furacões nas regiões litorâneas dos estados do Paraná e Santa Catarina;


- Com o aumento do nível de água dos oceanos, muitas cidades litorâneas teriam construções invadidas pela água, sendo a única solução a construção de barreiras. Algumas ilhas brasileiras como, por exemplo, a de Marajó poderia ter parte do território submerso;


- Aumento das secas no semiárido nordestino, com possibilidade da região se transformar num deserto (desertificação);


- Aumento das chuvas e tempestades, principalmente em cidades da região Sudeste como, por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro;

- Ecossistemas poderão ser afetados com diminuição significativa da flora e fauna.

 O cenário pode ser revertido ou amenizado?

- De acordo com cientistas, estes efeitos nocivos ao clima do planeta podem ser maiores ou menores dependendo das medidas que o ser humano tomar hoje e nos próximos anos com relação à emissão de gases poluentes. Uma das medidas mais importantes seria a diminuição da emissão de gases gerados pela queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, os derivados de petróleo (gasolina e diesel) e o carvão mineral. São estes os principais causadores do aquecimento global e das mudanças climáticas.

Dados alarmantes

Em fevereiro de 2014, a OMM (Organização Meteorológica Mundial) divulgou um documento explicando que o forte calor verificado no Brasil, no verão de 2013/2014, pode ser considerado como um dos efeitos do aquecimento global no Brasil. O baixo índice de chuvas, principalmente no Sudeste do Brasil, e a seca contínua no sertão nordestino também podem ter relação com as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global do planeta.
 Fonte: http://www.artspets.com.br

Mundo caminha para “catástrofe climática”, diz secretário-geral da ONU

                   Foto: Eskinder Dedebe/ ONU
  Ban Ki-Moon ainda cobrou comprometimento das autoridades internacionais.
 O mundo caminha para uma “catástrofe climática”, alertou nesta segunda-feira (7) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ao abrir a semana ministerial da cúpula sobre o clima que visa a estabelecer, até sexta-feira (11), um acordo mundial contra o aquecimento global.
 “O mundo espera mais de vocês do que meias-medidas”, disse Ban Ki-moon aos delegados, apelando aos países que aceitem, a cada cinco anos, uma avaliação do seu envolvimento antes da entrada em vigor do futuro acordo. “As decisões que tomarem aqui em Paris serão sentidas durante séculos”, destacou.
Segundo o secretário-geral da ONU, “o objetivo atual é o mínimo” e deve-se ter “a ambição de ir além”. “É preciso assim que o acordo preveja ciclos de cinco anos, antes de 2020, para que os Estados voltem a analisar os seus compromissos e os reforcem em função dos dados científicos disponíveis”, defendeu.
 O acordo deve “deixar claro ao setor privado que a transformação que nos dotará de uma economia mundial com baixas emissões (de gases de efeito estufa) é inevitável, benéfica e já está em curso”, adiantou.
“Os países desenvolvidos devem aceitar desempenhar um papel vital e os países em desenvolvimento devem assumir uma parte crescente de responsabilidade, de acordo com as suas capacidades”, afirmou.
“Fora das salas, onde nos reunimos em todo o mundo, exige-se um acordo universal e forte. Temos a obrigação de ouvir essas vozes”, acrescentou Ban Ki-moon.
A Conferência do Clima de Paris (COP21) aprovou no sábado (5) um projeto de acordo para combater as alterações climáticas. O acordo deve ser concluído esta semana pelos ministros dos cerca de 200 países, para ser assinado em 11 de dezembro.
             Da Agência Brasil