segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Um jovem miguelalvense que trocou a roça pelas artes plásticas

                                                                       Foto: Richarle Tuira
   Como diz o poema de Vinícius de Moraes “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Foi assim que o jovem Cláudio Ferreira saiu lá da Fazenda Conceição, zona rural de Miguel Alves, no início dos anos 2.000 com o propósito de estudar na cidade. Aos poucos, através do convívio com os seus professores, Cláudio começou a ver a arte como uma coisa certa para a sua vida, embora de cara tenha tido alguns desencontros. Mas ele não desistiu porque viu sentido e resolveu seguir em frente.

   Sendo a vida a arte do encontro, em 2002 o jovem Cláudio encontrou em 2002 o seu ponto de apoio, o professor Cláudio Teixeira, que foi ” um cara que lhe mostrou um caminho, que lhe encorajou e lhe ensinou artes plásticas. ”

  Aquele menino da roça, filho do tratorista Raimundo Ferreira e da dona Maria da Conceição, conseguiu realizar o seu sonho de ser um artista plástico muito conhecido na cidade. Cláudio tem hoje o Ateliê Encontro das Cores, localizado na rua 7 de Julho, ao lado da praça José Rego, no centro da cidade de Miguel Alves. É lá onde ele produz e expõe todo seu trabalho.

  Além do Ateliê, Cláudio faz um trabalho social belíssimo, para bolsista, projeto com crianças carente, desenho na praça e no ateliê. O Ateliê Encontro das Cores já tem 10 anos e o propósito é crescer e mostrar para a sociedade que é possível sim fazer artes em Miguel Alves.

  Fonte: Blog do Assis Dutra