sábado, 15 de abril de 2023

Poeta Richarle Tuira participou da palestra- Tema: Sistema Nacional de Cultura & Conselhos Municipais de Políticas Culturais

Foto: Divulgação
Poeta e escritor: Richarle Tuira participou da palestra- Tema: Sistema Nacional de Cultura & Conselhos Municipais e Políticas Culturais: No Ponto de Cultura Viva Vida em Miguel Alves.
Ao lado do Francisco Pellé, ator, produtor cultural e com Jairo Araújo: Sociólogo e Produtor Cultural
e Conceição Torres: Professora e Produtora Cultural.
Foto: Conceição Torres
Poeta: Richarle Tuira com a atriz e Produtora Cultural Carlinha Senna participando da palestra Sistema Nacional de Cultura & Conselho Municipais de Políticas Culturais no Ponto de Cultura Viva
a Vida.
Obrigado
pela parceria de trabalho.


quinta-feira, 13 de abril de 2023

POPULAÇÃO DE MIGUEL ALVES SOFRE COM LIXÃO CÉU ABERTO

 

Foto: Richarle Tuira

Com o crescimento da cidade tem aumentado a quantidade de lixo gerado, tornando cada vez mais escassos os espaços disponíveis para deposição dos resíduos sólidos.

A cidade tem um traçado urbano de efeito estético moderno, contando com a maioria de suas ruas, praças e avenidas organizadas, permitindo aos habitantes locais e visitantes uma notável impressão do aspecto ambiental, proporcionando uma visão amena e agradável.

         A coleta de lixo é realizada diariamente na zona urbana depositando- o no antigo Aterro Sanitário Municipal, era uma área adequada, com capacidade para 10.800 toneladas aproximadamente, ou seja, 10 anos de utilidade para uma cidade com as dimensões de Miguel Alves.

No bairro Forquilha, foram observados hábitos de descarte do lixo doméstico nas vias públicas, em locais inadequados fora  dos  pontos  da coleta  de lixo urbana, diariamente tem uma empresa de fora que despeja dejetos de fossa, ocasionando danos ao meio ambiente, a saúde da população, causando mau cheiro, e a multiplicação de insetos e roedores transmissores de doenças, propagação de doenças transmissíveis, contaminação do solo e da água, através do chorume que sai do lixão e desce pelo córrego do projeto de arroz da empresa Agrobasa Pastoril, e desemboca no canal do rio Parnaíba, poluindo a água, ficando imprópria para o consumo humano.

Torna-se necessário conscientizar a população em relação aos benefícios que o sistema de coleta municipal urbana nos proporciona e ainda melhor se praticassem a separação do material para reciclagem, diminuindo assim a quantidade de lixo que vai para os lixões ou aterro sanitário, ajudaria a preservar e proteger o meio ambiente. 

Um ambiente saudável, faz-se necessária a busca de várias ações junto à população e órgãos competentes, a construção de um novo Aterro Sanitário, no município de Miguel Alves, garantindo assim a qualidade de vida, e a preservação do meio ambiente. É uma ação fundamental que justifica a utilização adequada desse Sistema de Coleta de Lixo Seletiva é o restabelecimento do aspecto estético dos locais onde o lixo é descartado, para que assim sejam evitados os danos ambientais.

Texto e imagem: Richarle Tuira

 

 

Crateras ameaçam destruir Morro da Torre em Miguel Alves

Foto: Richarle Tuira

As chuvas intensas registradas no Piauí nas últimas semanas aumentaram as possibilidades de um desastre no Morro da Torre, no município de Miguel Alves, a 112 Km de Teresina. Por lá, imensas crateras de mais de dez metros de profundidade se abriram no chão e já ocupam mais de três hectares na encosta do morro. A região fica próxima à dois populosos bairros da cidade, vacaria e Matadouro.

O processo erosivo do morro já vem de algumas décadas. Professora do município e geógrafa, Neide Andrade, que acompanha desde o início o surgimento das voçorocas, explica que elas começaram na década de 80 quando ali se instalou a empresa Sul América para produzir arroz nos baixões do morro. Todos os materiais, como seixo, barro, piçarra, para erguer as estruturas das duas fazendas da empresa como construir dique, drenagem, canais, estradas foram retirados das encostas do morro.

E como não houve recuperação da área destruída, o morro, assegura a geografa, vai aos poucos desmoronando. “Nesses dias de chuvas fortes se escuta um barulho assustador do material que desce pelas voçorocas arrastando tudo”, conta a professora Neide. O blogueiro Richarle Tuíra, que acrescenta ainda que a área é também impactada por moradores que provocam queimadas, jogam lixo e que falta fiscalização por parte dos órgãos ambientais.

Fotos:Richarle Tuira

Segundo o Secretário de Meio Ambiente do município, Paulo Gomes, a prefeitura ainda não iniciou nenhum trabalho para conter a erosão por se tratar de um projeto muito caro e que espera aprovação de emenda parlamentar para executar a recuperação das áreas degradadas.

A falta de atitude da prefeitura provoca críticas dos moradores, que informaram que ano passado o município recebeu 1,2 milhões de reais do ICMS Ecológico e não explicou onde aplicou os recursos, quando a prioridade deveria ser a recuperação do solo e mata das encostas do morro.

   O plantio industrial de arroz e os riscos para a saúde pública em Miguel Alves

 Foto: Richarle Tuira

Além dos problemas ambientes já denunciados por moradores da região em razão do plantio de monoculturas de modo industrial, há ainda outros riscos que tem tirado o sono da população. Atualmente, a empresa Agrobasa Pastoril está no comando do plantio de arroz em aproximadamente dois mil hectares nas Fazendas Ameixa e Pitombeira, no entorno de Miguel Alves. De acordo com os moradores, os herbicidas e inseticidas usados pela empresa no combate as pragas do arroz caem também no Rio Parnaíba, exatamente no dreno onde ocorre a captação de água para a distribuição na cidade.
Os contatos com esses herbicidas podem levar ao aumento do número de doenças como câncer, doenças de pele, de estomago, entre outros malefícios causados pelos agrotóxicos, como afirma a médica Hematologista Marcinda Araújo, que atua em pesquisas relacionando a ingestão indevida de agrotóxicos e os riscos à saúde.
O plantio industrial de arroz e os riscos para a saúde pública em Miguel Alves.
Fonte: Ocorre Diário
https://ocorrediario.com/crateras-ameacam-destruir-morro-da-torre-em-miguel-alves/