quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tiros que mataram Ademyston partiram da polícia militar, segundo inquérito policial


                                            Reprodução Facebook .
  Na tarde desta terça-feira, 29, a Polícia Civil divulgou o resultado do inquérito que apurou a morte do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves. A coletiva de imprensa foi comandada pelo Delegado Geral da Polícia Civil James Guerra. A conclusão do inquérito comandado pelos delegados Higgo Martins e Robert Lavor, com com sete volumes e 965 páginas aponta que os tiros que mataram o gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Rodrigues vieram de fora do carro, em disparos feitos pela Polícia Militar.
  O corpo ainda tinha marcas de arma calibre 12, mas que não causaram a morte do gerente. Ademyston morreu com duas lesões fatais, uma na cabeça e outra que atravessou o seu coração, segundo a Polícia Civil que realizou dois inquéritos sobre o caso, um para apurar o roubo e outro para apurar a morte do gerente. O comandante da ação policial tenente-coronel Erotildes Messias de Sousa Filho, será indiciado pela morte do gerente. Ele responderá por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Tenente-Coronel Sousa Filho comandou a a operação policial.
   As conclusões da Polícia Civil seguem para o Ministério Público do Piauí, que ficará responsável por oferecer a denúncia ou pedir novas diligências. Cópia do inquérito também será enviada para a Corregedoria da Polícia Militar. 
“O mais importante vai ser determinar se foi um crime comum ou militar. Temos 15 dias para analisar o material. Faremos isso com muita calma. Não é a PM do Piauí que está sendo colocada na cadeira dos réus. Os servidores que erraram vão ser responsabilizados”, afirmou o promotor Antônio Rodrigues de Moura, também presente na coletiva. A família de Ademyston Rodrigues pede justiça. “O resultado não foi nenhuma surpresa para a família. Podemos dizer é que esperamos agora que a justiça seja feita”, declarou a viúva Sandra Maria Lima Fumeiro Alves, vestida em uma camisa do Flamengo, que era do marido.

 
                             Familiares do gerente acompanharam a coletiva de imprensa
 Nesta quarta-feira, dia 30 abril, faz um ano que aconteceu o lamentável episodio que deixou a população de Miguel Alves tomada pelo medo e profundamente consternada com a morte do gerente do BB Ademyston Rodrigues.
Fonte: cidadeverde.com

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