quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A cidade e as correntes

  A reabertura da agência do Banco do Brasil de Miguel Alves demorou porque a questão da falta de segurança no município foi um dos entraves. Todavia, depois que a população cobrou de forma veemente as providências cabíveis, realizando inclusive protesto na cidade, o governo do estado reforçou o aparelho policial do município.
  Apesar disso, a avenida José de Deus Lacerda, o centro financeiro  da cidade, visto que nela ficam as duas agências bancárias, bem como os grandes estabelecimentos comerciais,  teve um trecho fechado pela polícia, nas mediações dos bancos. Todo dia às seis horas da manhã os policiais colocam duas correntes, uma na esquina da Casa Lacerda e a outra em frente ao comercial Polegar, impossibilitando assim a circulação e o estacionamento de veículos (carros e moto) na área.
 
  Se tudo isso fosse feito, com certeza não haveria a necessidade de usar correntes na cidade, visto que  o tempo da corrente já passou. E ao vê-la novamente exposta na rua nos faz relembrar do Posto fiscal da secretaria da fazenda, nos idos dos anos setenta, onde  um funcionário passava 24 horas  derrubando e levantando corrente para os carros passarem.
  Os tempos são outros, mais  perigosos, é verdade, porém, a modernidade nos permite outros meios mais eficazes para garantir a segurança do cidadão e das instituições.
De toda maneira, enquanto outras ideias não aflorarem o jeito mesmo é a população se acostumar com as correntes, pois elas representam os policiais. É o que corre à boca miúda pelas ruas da cidade.
   Eita Miguelaves véi pra ter marmota!
   Fonte: blog: do Assis Dutra
   Fotos: Heitor Silva

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